sexta-feira, 1 de julho de 2016

HUB DA LATAM: Decisão sem previsão, mas a isenção do ICMS sobre o QAV já vigora...

Matéria do Novo Jornal sobre mais um adiamento da escolha do aeroporto para receber o hub da LATAM:

A companhia aérea Latam adiou pela segunda vez o anúncio da capital que vai sediar o seu hub - central de conexão de vôos e passageiros dela - no Nordeste. A empresa não deu um novo prazo para a definição da sede e para o investimento.
A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da companhia ao NOVO na manhã desta sexta-feira (1º). Entretanto, de acordo com nota enviada, o hub segue no plano de investimentos do grupo para o Brasil.
O quadro macroeconômico do país foi a razão apontada pela empresa para o adiamento. Até semana passada, a Latam mantinha a informação que a cidade-sede seria definida até o final do primeiro semestre, encerrado nesta quinta-feira (30).
Outra razão apontada pela companhia foi o fato de ainda haver indefinições na área de infraestrutura das cidades que concorrem ao investimento. Concorrem a ele São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal (RN); Recife (PE) e Fortaleza (CE).
"Com baixa perspectiva de retomada de crescimento num curto prazo, somado às indefinições de infraestrutura, a escolha da cidade que poderá receber o hub será feita em um momento mais adequado, ainda sem data definida", diz a nota.
Essa não é a primeira vez que a empresa adia o esse anúncio. Quando divulgou a concorrência entre Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará para a instalação de um hub nordestino, em abril do ano passado, a aérea informou que divulgaria a cidade-sede até dezembro de 2015. No final do ano, porém, adiou o anúncio para o primeiro semestre de 2016.
Desde que anunciou o investimento, a empresa realizou estudos nas cidades concorrentes e barganhou com governos estaduais e prefeituras diversos incentivos fiscais. Rio Grande do Norte e Ceará, por exemplo, zeraram o ICMS sobre o QAV, que é o combustível utilizado pelas aeronaves.
Novo Jornal
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A estratégia da empresa já rendeu bons resultados, principalmente, quando se considera a isenção de ICMS que já obteve do bilionário governo potiguar (além do rico Ceará).
Pergunto aos brilhantes estrategistas do governo potiguar: que vantagem o bilionário povo potiguar recebeu com o ICMS zerado para as grandes empresas que operam a aviação civil?
Ao capital? Isenções e subsídios. Ao povo? Nem um 'rolim' de fumo para mascar?
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