A história demonstra que a “convergência” internacional dos níveis
de renda, previsão típica de muitos modelos ortodoxos do crescimento
econômico, mais se tem mostrado a exceção do que a regra. O único
exemplo significativo de convergência dos níveis da renda per capita
ocorreu entre os países desenvolvidos, durante os “anos dourados” do
período do pós-guerra, 1950-1973 (Maddison, 1991). Esse processo
continuou a avançar até 1990, embora em ritmo mais lento, e estancou
na última década do século XX.
O’Rourke e Williamson (1999) demonstraram
que, durante esse período, os Estados Unidos e a Europa
assistiram a uma convergência dos níveis salariais, basicamente em resultado
da migração maciça da mão-de-obra européia para o Novo Mundo.
Dentro da Europa Ocidental também ocorreu um processo de equiparação
salarial, embora não tenha abrangido os países da periferia européia
ou outras regiões do mundo. Assim, mesmo no grupo dos países
hoje industrializados, houve uma ligeira divergência nas tendências do
PIB per capita, divergência esta que é ainda maior quando se inclui um
grupo mais amplo de nações.
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