O Canal da Integração é o projeto que se encontra mais avançado no atendimento da demanda por água
"O Cinturão das Águas é uma das estratégias de abastecimento de comunidades. É uma das ferramentas de integração do Rio São Francisco, principalmente no Sul do Ceará, onde sabemos que há deficiência na recarga de água subterrânea", afirmou Ramon Rodrigues, secretário Nacional de Irrigação.
O projeto envolverá todo o Estado, por meio de um conjunto de canais e adutoras, com extensão de três mil quilômetros, para dar segurança hídrica à 92% da população cearense.
Recursos
O investimento total da obra previsto é de R$ 7 bilhões, sendo que os recursos para o primeiro trecho (estimado em R$ 1,3 bilhão) estão assegurados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O Cinturão será formado por um canal principal que margeará a Chapada do Cariri, aproximadamente no sentido leste-oeste, para depois, com diretriz sul-norte, atravessar as bacias do Alto Jaguaribe e Poti-Parnaíba, atingindo a Bacia do Acaraú, totalizando cerca de 545 quilômetros.
Enquanto isso, até o começo de 2012, o Governo do Estado espera concluir as cinco fases do Canal da Integração. O projeto, que já tem quatro fases já concluídas, sendo três inauguradas, visa a abastecimento Fortaleza e Região Metropolitana.
A quarta etapa deverá ser inaugurada pela presidente Dilma Rousseff, em data ainda a ser marcada. Já a quinta etapa, está com mais de 60% das obras concluídas.
Segundo informou o titular da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH), César Augusto Pinheiro, esse é o projeto mais avançado no atendimento das demandas de abastecimento de água para o Ceará, voltadas para Fortaleza e Municípios da Região Metropolitana.
Ao todo, o projeto está orçado em R$ 1,1 bilhão, com recursos dos governos Federal e do Estado e do Banco Mundial.
A primeira fase consistiu em ligar o Açude do Castanhão até o Açude Sítios Novos; a segunda liga o Açude Sítios Novos à Serra do Félix; a terceira, da Serra do Félix até o Açude Pacajus; a quarta, do Açude Pacajus até o Gavião, e a quinta, do Gavião até o Complexo Portuário do Pecém, perfazendo um total de 255 quilômetros.
De acordo com César Augusto, o principal impacto dessa obra é que atuará não apenas no abastecimento humano, como ainda favorecerá a irrigação e a indústria, particularmente instalada no complexo do Pecém, no litoral Oeste do Ceará.
De acordo com César Augusto, o principal impacto dessa obra é que atuará não apenas no abastecimento humano, como ainda favorecerá a irrigação e a indústria, particularmente instalada no complexo do Pecém, no litoral Oeste do Ceará.
Reforço
"É um canal que escorre em boa parte de seu percurso a céu aberto, à exceção de alguns sifões e alguns canais sob o solo. Mesmo assim, o índice de evaporação será mínimo", assegurou o titular da SRH. Ele acredita que será um instrumento auxiliar valioso para a implementação do Cinturão das Águas.
Fonte do texto: Diário do Nordeste.
Fonte da imagem: Blog do Crato.
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