Dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 11,00% a.a., sem viés.
O Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012.
Brasília, 30 de novembro de 2011.
Banco Central do Brasil - Assessoria de Imprensa
BC seguiu plano de voo traçado, diz Gradual
A decisão do Banco Central foi recebida sem surpresas, já que a economia mundial em crise parece seguir o caminho previsto pela entidade...
O economista-chefe da Gradual Investimentos, André Guilherme Perfeito, recebeu sem surpresas a decisão de ontem do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, de cortar a taxa básica de juros do País em 0,5 ponto porcentual para o nível de 11% ao ano.
De acordo com ele, o procedimento do BC está em linha com o que já foi traçado anteriormente e, no momento atual, uma decisão diferente da esperada não era a mais recomendada. "O Banco Central está seguindo o plano de voo que traçou e não quis surpreender o mercado", opinou.
Perfeito fazia parte da corrente majoritária dos economistas do mercado financeiro que trabalhavam com a estimativa de que a Selic seria cortada, pela terceira reunião consecutiva do Copom, em 0,5 ponto porcentual. Conforme levantamento do AE Projeções com 71 casas, 70 esperavam este procedimento da diretoria do BC.
De acordo com o economista, dois foram os motivos para uma decisão sem surpresas da autoridade monetária.
A primeira é que existiria um custo com um procedimento diferente do esperado, já que isso abriria espaço para análises de que a inflação poderia estar mais elevada do que a desejada pelo BC e isso poderia afetar as expectativas para o IPCA.
O segundo ponto seria que o consenso do mercado financeiro está caminhando para onde o Banco Central deseja. "Foi simples e não quis fazer barulho", disse Perfeito.
O economista-chefe da Gradual Investimentos afirmou que, com a confirmação do corte de 0,5 ponto na reunião de novembro do Copom, ratificou o cenário da Gradual para o futuro da Selic nos próximos meses.
Segundo ele, o BC ainda reduzirá os juros em 0,5 ponto nas reuniões de janeiro e março, quando encerrará o ciclo recente de afrouxamento monetário.
Depois do Copom, Caixa e BB anunciam redução em taxas
A Caixa divulgou que vai reduzir os juros de suas operações em até 1 ponto percentual para pessoas físicas...
Depois que o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou a terceira redução seguida de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil anunciaram redução em suas taxas.
A Caixa divulgou que vai reduzir os juros de suas operações em até 1 ponto percentual para pessoas físicas e até 0,6 ponto percentual para empresas.
Segundo o vice-presidente de Finanças e Mercado de Capitais da Caixa, Márcio Percival, as reduções fortalecem sua política de ter sempre as melhores taxas do mercado. Não especificou, porém, que 1 ponto percentual no cheque especial ou no cartão de crédito é insignificante em relação a 0,5 ponto percentual na taxa Selic, de 11,5%.
Percival disse ainda que “o aumento do crédito e a redução de juros são importantes instrumentos para manutenção dos níveis de produção, de emprego e renda; especialmente neste contexto de desaceleração da economia mundial”.
O Banco do Brasil também anunciou reduções a partir de amanhã (1º). As taxas para pessoas físicas vão cair de 2,39% ao mês para 2,35% no Crédito Benefício, de 5,31% para 5,27% no Crédito Automático e de 4,51% para 4,47% no Crédito 13º Salário.
No caso de empresas, o Giro 13º Salário baixará de 1,39% para 1,35% ao mês, o Giro APL e o Giro Saúde passarão de 1,70% para 1,66% e o Capital de Giro Mix Pasep cederá de 2,25% para 2,21%.
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