terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Dilma e Graça Foster prometem continuidade na direção da Petrobras


A presidente Dilma Rousseff e a nova dirigente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, prometeram continuidade na gestão da companhia.

'Com Graça na presidência, a Petrobras está em boas mãos, conheço a competência e a seriedade com as quais se dedica a esta empresa e tudo o que faz em sua vida profissional', afirmou Dilma na cerimônia na qual Foster tomou posse do cargo em substituição de José Sérgio Gabrielli.

Em seu discurso de despedida, Gabrielli repassou seus sete anos de gestão e garantiu que sai da estatal 'com sensação do dever cumprido'.

A presidente considerou que Graça Foster 'saberá dar continuidade às conquistas alcançadas por Gabrielli, que esteve em um dos períodos mais frutíferos' da história da empresa, ao ocupar o cargo de 2005 até hoje.

Graça Foster declarou que sua gestão 'será de continuidade', especificou que o plano de negócios da estatal tem 'metas claras e precisas' e garantiu que se sente preparada para assumir o 'grande desafio' de dirigir a Petrobras.

A nova presidente detalhou que a empresa vai prosseguir com a prospecção em águas profundas do Atlântico, na construção de novas refinarias e na expansão dos setores petroquímico, de adubos e de etanol, e pretende ainda 'fortalecer' suas relações com seus parceiros na América Latina e Ásia.

Tanto Dilma como Graça Foster destacaram o fato de que Petrobras será a primeira petrolífera que terá uma mulher como diretora.

A presidente insistiu ainda no papel da Petrobras na soberania energética do Brasil, principalmente graças à 'reserva estratégica' do pré-sal.

'A Petrobras é poderosa em escala mundial e felizmente sobreviveu a todos os ventos de privatização e tem um papel fundamental em nosso modelo de crescimento', frisou Dilma.

A presidente repassou algumas conquistas recentes da Petrobras e ressaltou sua 'autonomia científica e tecnológica' para explorar novas fronteiras de prospecção em águas profundas.

Graça Foster, engenheira química, entrou na Petrobras em 1978 como estagiária e escalou posições até chegar a ser diretora da divisão de Gás e Energia, cargo que ocupou desde 2007 até ser nomeada presidente da companhia.
 
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