domingo, 12 de fevereiro de 2012

A VISÃO DE CADA UM...


Platão (428-328 a.C.) não acreditava na democracia. Para ele a política, a boa condução dos homens em sociedade era uma arte que somente bem poucos dominavam (os mais sábios).

Genericamente, esta era a visão de mundo de Platão sobre a melhor forma de condução dos homens em sociedade. Teríamos o melhor governo possível, posto que, seria exercido pelos mais sábios.

Esta é apenas uma, das inúmeras formas, que foram descritas na literatura especializada... os autores das idéias, algumas estapafúrdias, defendiam-nas como sendo ‘as melhores’...

No ambiente político, parece mesmo que cada um tem uma visão bem particular sobre o que é melhor para os ‘outros’, quase sempre, sem ter o trabalho de ouvir os tais ‘outros’.

Para que tais aborrecimentos? Vez que os ‘outros’ não tem capacidade para compreender a ‘profundidade’ das ações dos sábios...

A frase atribuída a Voltaire: "A política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espírito humano" continua atual como nunca e a perversidade campeia solta no ambiente político.

É um jogo bruto e tudo serve de pretexto para adoção de represarias. A lógica é distendida até o limite do imponderável, apenas e tão somente, para respaldar as atitudes de alguns, por mais indefensáveis que sejam.

A lógica é: poder é para ser exercido. Só se justifica a partir do exercício cotidiano e todos que não tem o poder devem ser lembrados permanentemente deste fato.

Encarando-se por este prisma. Poder é coerção. É força.

E quem não exerce o poder é o que?

Há os que sofrem muito e continuam serenos, há os que não sofrem, mas fazem um esforço tremendo para serem considerados como vítimas (vitimização), há os que se ‘alimentam’ das migalhas, há os que são indiferentes, há os que são independentes... a fauna é variada.

Para refletir:

É possível ser independente e vítima? Ou só é realmente independente quem é poderoso?

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