Diligência e inteligência. A
diligência é rápida para executar aquilo que a inteligência planejou. É paixão
dos tolos a afobação: como não descobrem o fundamental, agem de maneira
imprudente. Os sábios, ao contrário, costumam pecar por hesitação, pois é da
previsão que nasce o preparo. Os tolos não param ante nada, os sábios, ante
tudo. Às vezes, as coisas são julgadas corretamente, mas acabam em erro por
ineficiência e negligência. A prontidão é a mãe da sorte. Constitui um grande
feito não deixar nada para o dia seguinte. Um lema grandioso: apressar-se
devagar.
Fonte
GRACIÁN, Baltasar. A
Arte da Sabedoria Mundana. Rio de Janeiro: Best Seller, 1992. p. 34.
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