O sonho do brasileiro é praia, sombra e água fresca. E por água fresca,
entenda-se água de coco. Há alguns anos, comprar um coco para se
refrescar nas praias custava cerca de R$ 0,50, hoje não é
possível desfrutar desse prazer por menos de R$ 2,50.
Aliás, quase não existe a oferta do fruto do coqueiro para os turistas e
frequentadores das praias. Quem quiser matar a sede deverá contentar-se
com os copos de água vendidos em carrinhos mais modernos, que dispensam
o sacrifício do vendedor, que antes tinha que cortar parte da casca e
fazer um furo para o canudo.
De certo, outra boa consequência foi à redução de lixo na orla da praia,
já que o líquido é colocado dentro dos reservatórios antes de o
vendedor chegar à areia.
Mas o comércio de água de coco foi e ainda é um jogo de azar para o
consumidor. No método anterior, o consumidor corria o risco de comprar
um produto com menor quantidade de água e não ter a devolução do
dinheiro por isso. Atualmente, muito se duvida se o conteúdo do copinho
de água é oriundo somente do fruto do coqueiro.
O fato é que no antigo método, o consumidor, se quisesse, poderia comer a polpa do fruto, desse modo o consumidor adquiria dois produtos distintos. O preço por garantir a mesma quantidade de água foi a perda desse prazer e o preço por ofertar um produto a menos não foi reduzido.
O fato é que no antigo método, o consumidor, se quisesse, poderia comer a polpa do fruto, desse modo o consumidor adquiria dois produtos distintos. O preço por garantir a mesma quantidade de água foi a perda desse prazer e o preço por ofertar um produto a menos não foi reduzido.
Academia Econômica
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