Conselho Monetário aprova medidas para socorrer produtores rurais e urbanos do Nordeste
Em reunião extraordinária
realizada na sexta-feira (4), o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou três resoluções para ajudar os agricultores do
Nordeste prejudicados pela falta de chuvas. A mais importante foi uma
linha especial de crédito para os produtores enquadrados no Programa Nacional
de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) de municípios em situação de
emergência ou em estado de calamidade pública.
Os
agricultores familiares, divididos por porte de atividade, poderão contratar
financiamentos até R$ 12 mil para pagamento em até dez anos e encargos de 1% ao
ano. Os produtores
poderão abater ainda um bônus de adimplência equivalente a 40% das parcelas
quitadas até a data do vencimento pactuado. Os recursos virão do Fundo
Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
Em sua segunda medida, o
CMN criou uma linha de crédito para os produtores não
beneficiados pelo Pronaf. Esses produtores – pessoas físicas ou
jurídicas – podem contratar até R$ 100 mil para custeio
da produção ou para capital de giro. O prazo de reembolso será oito anos,
incluindo o de carência. A taxa efetiva de juros será 3,5% ao ano.
A terceira medida
aprovada pelo CMN beneficiará empreendedores da
indústria, do comércio e de prestação de serviços dos municípios atingidos pela
seca. Eles poderão contratar financiamentos de até R$ 100 mil, com juros de
3,5% ao ano, e prazo de reembolso menor: cinco anos. A carência será de
um ano.
Por Robson pires
CMN aprova R$ 1 bilhão em linhas de
crédito para o NE
O Conselho Monetário Nacional
(CMN) aprovou em reunião extraordinária ontem a criação de três linhas de
crédito, com valor total de R$ 1 bilhão, para financiar agricultores e empresas
prejudicadas pela seca na região Nordeste. Cada interessado poderá tomar até R$
100 mil em empréstimos para investimentos. O prazo para contratação dos
financiamentos é 30 de dezembro de 2012.
O texto aprovado pelo governo
diz que esses recursos devem ser destinados "preferencialmente" aos
projetos "que possam contribuir para convivência sustentável com os
períodos de seca ou estiagem".
A liberação dos recursos tem por objetivo "promover a recuperação ou
preservação das atividades" de produtores rurais e empreendedores afetados
pela estiagem, diz o Conselho Monetário Nacional. O dinheiro novo é voltado
exclusivamente para a área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do
Nordeste (Sudene) nos municípios que decretaram situação de emergência ou de
estado de calamidade pública pela seca.
Para os agricultores, o prazo máximo do financiamento é de oito anos, com
carência no pagamento nos três primeiros anos. Para empresas, são cinco anos de
prazo máximo, com um ano de carência Para os dois segmentos, o juro é de 3,5%
ao ano.
Além do crédito para a agricultura comercial há ainda novo crédito para os
produtores familiares. Nesse caso, as condições são mais favoráveis: juro de 1%
ao ano e até dez anos para quitar a dívida, sendo que não há parcelas para
pagar nos três primeiros anos do empréstimo. Para agricultores familiares o
limite de crédito por cliente é de até R$ 12 mil, dependendo do perfil do
produtor, e o dinheiro é voltado à irrigação, formação e melhoria de pastagens,
formação de pomares e assistência técnica.
Agência estado
[1 bilhão para oito
estados com graves problemas causados pela estiagem, considerando-se ainda que
os recursos não são exclusivos para a agricultura, tem-se que... a ação é importante, mas
insuficiente...]
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