segunda-feira, 7 de maio de 2012

Ficha Limpa e TSE tornam eleição rigorosa

Com a Lei da Ficha Limpa e a resolução editada em março pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que barra candidatos que tiveram contas rejeitadas nas últimas disputas, a eleição municipal deste ano deverá ser a mais rigorosa já realizada. O cerco às irregularidades, que inclui a exigência de recibos até de cabos eleitorais, está provocando corrida sem precedentes aos escritórios de advocacia.

Interessados nos cargos de prefeito e vereador querem saber se estão livres para concorrer, ao mesmo tempo em que procuram eliminar do páreo adversários que têm pendências com a Justiça. A pressão da Justiça eleitoral aumenta o conflito político, antes mesmo de iniciada a campanha.

Ao chamado “terceiro turno” – ou seja, a ida aos tribunais depois de realizadas as eleições – acrescenta-se uma competição prévia. A judicialização eleitoral é criticada por advogados e até por um ministro do TSE, Arnaldo Versiani. Eles avaliam que o rigor normativo está transformando a disputa em atividade quase clandestina.

Fonte: Agência Estado

[a legislação eleitoral é rigorosa e os postulantes aos cargos públicos precisam de assessorias azeitadas. A organização das ações e uma boa estratégia (respaldada por uma boa equipe de assessores), além, é claro, de um(a) candidato(a) competitivo(a) tem maiores possibilidades de êxito. Vencer eleições com falta de profissionalismo será cada vez mais raro...Uma dica final: afastem os babões do núcleo que toma as decisões e não subestimem a inteligência alheia, pois um aliado ressentido é pior que um adversário...]

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