sucessão em natal...o que temos até agora.
Tenho acompanhado
o desenrolar dos acontecimentos relacionados a sucessão em Natal. A avaliação
geral é que o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves somente teria algum incômodo se
a ex-governadora Wilma de Faria também resolvesse entrar na disputa.
Acredito que Wilma esteja tentando
convencer a filha Márcia Maia a aceitar compor a chapa de Carlos na condição de
vice prefeita, mas...a deputada só topa a parada se houver garantia de comandar
uma secretaria com pe$o...a avaliação é que é desvantagem
deixar de ser deputada para ser vice.
Wilma ampliaria
significativamente a possibilidade do filho Lauro Maia, aquele um tanto
enrolado com problemas policiais, de assumir uma cadeira na Assembléia Legislativa.
Digo ampliaria as possibilidades porque Larissa Rosado (atual deputada
estadual) também concorre a uma posição no Executivo, no caso, é candidata a
prefeita de Mossoró.
Então, Wilma está
fora da disputa direta?
Não é possível descartá-la,
visto que, não será fácil convencer Márcia Maia...
Wilma sabe que político
sem mandato durante muito tempo nem o vento bate nas costas...
Mas os
esqueletos do armário tem tirado o sono da ex-governadora e ela sabe que
entrando diretamente na disputa muitos sairão para assombrá-la.
É um dilema “shakespeariano”: ser ou não ser?
De outro lado...
As tentativas
para demover a prefeita Micarla de concorrer a reeleição não têm encontrado
acolhida. As peças publicitárias da prefeitura indicam que a prefeita está
disposta a enfrentar a batalha...Micarla não teria muito a perder, pois a análise
corrente é que a gestora sairá, metaforicamente, ‘nua’ da prefeitura, sem
capital eleitoral.
Já garantiu o apodo de pior prefeita da história recente de
Natal...não é pouco.
Mais a
esquerda...
O PT trilhará o
caminho que abandonou nas últimas eleições. Terá uma candidatura própria sem
contar com aliados neo-progressistas. Na verdade, o partido da estrela vermelha,
historicamente, confrontou o tradicionalismo político existente no RN...Por
circunstâncias diversas e que não serão discutidas por hora abandonou essa
posição.
O PT aliou-se as
figuras que sempre ‘tachou’ de conservadoras, caminhou, dividiu palanque, diria
até que se esforçou demasiadamente para ser igual ao que sempre combateu. Volta
as origens e quem sabe não reencontra o rumo perdido...
É importante não
encarar a questão como uma defesa para o isolamento do partido. É claro que a política
exige alianças, algumas indigestas, mas a avaliação que faço (e claro pode ser
equivocada) é que ocorreu muito mais que isso. Não foi uma simples política de
alianças, mas uma completa descaracterização.
Mais ao centro e
a direita...
O PMDB parece
que decidiu lançar candidatura própria e se a ‘coisa’ for mesmo pra valer,
tem-se que considerar o tamanho do partido e sua tradição. Entretanto, não creio
que cause maiores problemas ao favorito (Carlos Eduardo), aliás, é conveniente não
esquecer que o ‘favorito’ é um ALVES.
Rogério Marinho
(PSDB) conhece bastante a realidade de Natal e, principalmente, tem informações
sobre as ‘lideranças’ comunitárias e sabe como mobilizar essas ‘forças’ durante
uma campanha. É claro que ‘mobilizar’ a estrutura requer muitos recur$o$ e não sei
se o deputado conseguirá reunir a ‘bufunfa’ necessária para alçá-lo a uma situação
menos incômoda da apontada pelas últimas pesquisas.
Tudo indica que
o DEM indicará o vice de Rogério e não existirá maiores problemas para apoiar
Hermano (PMDB) em caso do ‘bacurau’ conseguir ir para o segundo turno e, óbvio,
Rogério ‘morrer na praia’...
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