terça-feira, 8 de maio de 2012

sucessão em natal...o que temos até agora.

Tenho acompanhado o desenrolar dos acontecimentos relacionados a sucessão em Natal. A avaliação geral é que o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves somente teria algum incômodo se a ex-governadora Wilma de Faria também resolvesse entrar na disputa.

Acredito que Wilma esteja tentando convencer a filha Márcia Maia a aceitar compor a chapa de Carlos na condição de vice prefeita, mas...a deputada só topa a parada se houver garantia de comandar uma secretaria com pe$o...a avaliação é que é desvantagem deixar de ser deputada para ser vice.

Wilma ampliaria significativamente a possibilidade do filho Lauro Maia, aquele um tanto enrolado com problemas policiais, de assumir uma cadeira na Assembléia Legislativa. Digo ampliaria as possibilidades porque Larissa Rosado (atual deputada estadual) também concorre a uma posição no Executivo, no caso, é candidata a prefeita de Mossoró.

Então, Wilma está fora da disputa direta?

Não é possível descartá-la, visto que, não será fácil convencer Márcia Maia...

Wilma sabe que político sem mandato durante muito tempo nem o vento bate nas costas...

Mas os esqueletos do armário tem tirado o sono da ex-governadora e ela sabe que entrando diretamente na disputa muitos sairão para assombrá-la.

É um dilema shakespeariano:  ser ou não ser?

De outro lado...

As tentativas para demover a prefeita Micarla de concorrer a reeleição não têm encontrado acolhida. As peças publicitárias da prefeitura indicam que a prefeita está disposta a enfrentar a batalha...Micarla não teria muito a perder, pois a análise corrente é que a gestora sairá, metaforicamente, ‘nua’ da prefeitura, sem capital eleitoral. 

Já garantiu o apodo de pior prefeita da história recente de Natal...não é pouco.

Mais a esquerda...

O PT trilhará o caminho que abandonou nas últimas eleições. Terá uma candidatura própria sem contar com aliados neo-progressistas. Na verdade, o partido da estrela vermelha, historicamente, confrontou o tradicionalismo político existente no RN...Por circunstâncias diversas e que não serão discutidas por hora abandonou essa posição.

O PT aliou-se as figuras que sempre ‘tachou’ de conservadoras, caminhou, dividiu palanque, diria até que se esforçou demasiadamente para ser igual ao que sempre combateu. Volta as origens e quem sabe não reencontra o rumo perdido...

É importante não encarar a questão como uma defesa para o isolamento do partido. É claro que a política exige alianças, algumas indigestas, mas a avaliação que faço (e claro pode ser equivocada) é que ocorreu muito mais que isso. Não foi uma simples política de alianças, mas uma completa descaracterização.

Mais ao centro e a direita...

O PMDB parece que decidiu lançar candidatura própria e se a ‘coisa’ for mesmo pra valer, tem-se que considerar o tamanho do partido e sua tradição. Entretanto, não creio que cause maiores problemas ao favorito (Carlos Eduardo), aliás, é conveniente não esquecer que o ‘favorito’ é um ALVES.

Rogério Marinho (PSDB) conhece bastante a realidade de Natal e, principalmente, tem informações sobre as ‘lideranças’ comunitárias e sabe como mobilizar essas ‘forças’ durante uma campanha. É claro que ‘mobilizar’ a estrutura requer muitos recur$o$ e não sei se o deputado conseguirá reunir a ‘bufunfa’ necessária para alçá-lo a uma situação menos incômoda da apontada pelas últimas pesquisas.

Tudo indica que o DEM indicará o vice de Rogério e não existirá maiores problemas para apoiar Hermano (PMDB) em caso do ‘bacurau’ conseguir ir para o segundo turno e, óbvio, Rogério ‘morrer na praia’...


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