Hoje, pra mudar um pouco de assunto, não vou falar das safadezas entre os Poderes (com PH) da República, nem das sacanagens entres as empreiteiras e o Cachoeira e muito menos da pouco vergonha que rola nos intestinos do mensalão. Vou tratar de um assunto mais leve, mais “família”. Vou falar das surubas dos jogadores de futebol.
Na semana passada as torcidas do Flamengo e a do “Framengo” (que é muito mais numerosa) ficaram injuriadas com a súbita saída de Ronaldinho Pingúcho que trocou o Urubu da Gávea pelo Galo das Alterosas. Até aí nada demais. O craque gaúcho sempre teve tudo a ver com aves: adora umas galinhas e se amarra num rabo de galo.
Com raiva do craque, a torcida rubro negra acusa Ronaldinho de viver na esbórnia. O negócio dele é bebidas, mulheres e jogo. Mas isso é uma injustiça: mulheres e bebida, tudo bem, Mas jogo não. Jogar, o Ronaldinho não joga há muito tempo. Na verdade, Ronaldinho Dentúcho estava de saco cheio do Rio de Janeiro. Quer dizer, o saco estava vazio, porque ele já pegou todo mundo que queria na cidade.
Agora, fora do Flamengo, Ronaldinho parte para novos desafios em Minas. E ele já avisou que vai pegar as minas geral. Para se despedir da night carioca em grande estilo, o craque resolveu organizar uma suruba beneficente com renda revertida para uma ONG que ele apoia, a Casa da Periguete Carente.
Eu, Agamenon Mendes Pedreira, fui o único membro flácido da imprensa esportiva convidado a cobrir o evento e algumas vagabundas. Não necessariamente nesta ordem. A festança rolou numa mansão de um condomínio exclusivo da Barra Pesada da Tijuca onde só moram jogadores e pagodeiros milionários. Ao contrário dos treinos do Flamengo, todos os atletas fizeram questão de chegar na hora. A organização daquela orgia erótico-desportivo era impecável. A festa era patrocinada pelo Viagra, Cialis, Jontex, KY, Caracu, Amendoim Agtal e Red Bull. Toda a imprensa especializada em celebridades estava lá: Amaury Júnior, Otávio Mesquita, Nelson Rubens (“Eu sento mas não invento”) além do pessoal do Pânico e o do CQC.
Enquanto tomávamos um drinque e curtíamos um pagode do grupo ExaltaSunga, chegou um caminhão com vários engradados de mulheres de todos os tipos, formatos e tamanhos. Até travesti tinha caso o Ronaldinho Fofômeno resolvesse aparecer.
Depois das preliminares, onde assistimos uma bela partida entre as vagabundas da divisão de base, o árbitro Arnaldo César Coelho apitou o início da suruba. A bacanal era narrada pelo Galvão Bueno e os comentários ficaram a cargo do Júnior e do Casa Grande. O jogo era emocionante: os jogadores suavam as camisinhas e as vadias davam tudo de si, soltas na área pedindo bola. Até o Imperador Adriano, que rompeu os ligamentos da fimose esquerda, pegou três cachorras, uma atrás da outra e teve direito a pedir música no Fantástico. Não satisfeito, Adriano ainda conseguiu driblar cinco advogados que corriam atrás dele com exames de DNA na mão.
A suruba varava a madrugada (e bota varava nisso) e a orgia comia solta. Ninguém era de ninguém, a atmosfera era de puro sexo e começou a fazer um calor dos diabos. A refrigeração entrou em curto e o ar condicionado acabou pifando. Mas o sufoco não durou nem um minuto Imediatamente, a periguete que estava me acompanhando aplicou um fio terra e ficou tudo certo.
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"O craque Mineirinho Gaúcho reuniu a imprensa para explicar que não está jogando mais nada porque perdeu tudo na roleta."
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Agamenon Mendes Pedreira é técnico de suruba de jogador de festival.
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E o jogo com a Argentina?
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