Stiglitz
disse :
“ Igualmente
importante é que o dinheiro proveniente dos recursos naturais seja usado para promover
o desenvolvimento. As velhas potências coloniais consideravam a África
simplesmente uma fonte de extração de recursos. Alguns dos novos compradores
têm atitude similar.
A
infraestrutura (rodovias, estradas de ferro e portos) foi construída com apenas
um objetivo em mente: tirar os recursos do país ao menor preço possível, sem
qualquer esforço para processá-los no lugar de origem, muito menos para
desenvolver indústrias locais baseadas neles.
Desenvolvimento
real requer a exploração de todas ligações possíveis. Atualmente, esses países
podem não ter vantagens comparativas em muitas dessas atividades, e alguns
argumentam que cada país deveria se fixar naquilo em que é forte. Nesta
perspectiva, a vantagem comparativa dessas nações é ter outros países para
explorar seus recursos.
Isto é
errado. O que importa é vantagem comparativa dinâmica, ou vantagem comparativa
a longo prazo, que pode ser desenvolvida. Há 40 anos, a Coreia do Sul tinha
vantagem comparativa na cultura de arroz. Se tivesse se limitado a ela, não
seria o gigante industrial que é hoje. Poderia ser o mais eficiente produtor de
arroz do mundo, mas ainda seria pobre.”
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O PAC da Dona Dilma,
em fotografia auto- explicativa, confirma a pobreza de nosso modelo de
subdesenvolvimento que Stiglitz condenou. Não foi à toa que ele foi
chutado do Banco Mundial.
blog Chutando a lata
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