sábado, 25 de agosto de 2012

Fazendo a conexão do artigo do Stiglitz com o Brasil

Stiglitz disse :
“ Igualmente importante é que o dinheiro proveniente dos recursos naturais seja usado para promover o desenvolvimento. As velhas potências coloniais consideravam a África simplesmente uma fonte de extração de recursos. Alguns dos novos compradores têm atitude similar.
A infraestrutura (rodovias, estradas de ferro e portos) foi construída com apenas um objetivo em mente: tirar os recursos do país ao menor preço possível, sem qualquer esforço para processá-los no lugar de origem, muito menos para desenvolver indústrias locais baseadas neles.
Desenvolvimento real requer a exploração de todas ligações possíveis. Atualmente, esses países podem não ter vantagens comparativas em muitas dessas atividades, e alguns argumentam que cada país deveria se fixar naquilo em que é forte. Nesta perspectiva, a vantagem comparativa dessas nações é ter outros países para explorar seus recursos.
Isto é errado. O que importa é vantagem comparativa dinâmica, ou vantagem comparativa a longo prazo, que pode ser desenvolvida. Há 40 anos, a Coreia do Sul tinha vantagem comparativa na cultura de arroz. Se tivesse se limitado a ela, não seria o gigante industrial que é hoje. Poderia ser o mais eficiente produtor de arroz do mundo, mas ainda seria pobre.”
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O PAC da Dona Dilma, em fotografia auto- explicativa, confirma a pobreza de nosso modelo de subdesenvolvimento que Stiglitz condenou. Não foi à toa que ele foi chutado do Banco Mundial.




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