PORTALEGRE: A MOTIVAÇÃO IDEOLÓGICA PARA NÃO VOTAR NO DEM E VOTAR NO... PP?
do Facebook - Juventude Democrata - Portalegre
Neto da EMATER é filiado ao PP – Partido Progressista. Como todo mundo
que tem neurônios sabe o PP é o partido mais a esquerda do país, totalmente
identificado com as causas sociais... é quase comunista... É brincadeira!
Vamos aos fatos históricos.
Seria o mesmo partido do grande homem Paulo Maluf? Maluf seria aquele
‘comunista’ proveniente das hostes da ARENA/PDS que enfrentou Tancredo Neves?
Maluf é aquele que não pode sair do país porque tem algumas ordens de prisão
que a Interpol quer cumprir?
E no RN? O PP é aquele partido do grande homem Fernando Freire? Fernando
Freire foi apoiado por quem mesmo em Portalegre? Será que os apoiadores de
Fernando poderiam TODOS ser co-responsáveis pela máfia dos gafanhotos? Será que
certo deputado do PP (já falecido) aqui do RN que foi acusado de desviar água
da adutora e apoiado efusivamente em Portalegre era um ‘comunista’ disfarçado?
Vamos relembrar o lema de campanha do cacique supremo do PP, o
‘comunista’ Paulo Maluf: ‘rouba, mas faz’. Quem sempre afirmou esse lema em
relação ao senhor Maluf era os antigos radicais ‘conservadores’ do PT de
outrora.
Crimes cometidos por uns não contaminam todos que pertençam a determinado
partido. Isso é tão simplório, tosco mesmo, que surpreende quando parte de
pessoas esclarecidas.
Os progressistas daqui também subiram no palanque e pediram votos para a
governadora do DEM, para o senador José Agripino e outros, inclusive o
candidato Neto... Que comovente?
Será que o candidato do PP de Portalegre tem o perfil do Partido? É
engenheiro, é empresário, saúde financeira inabalável, servidor público,
ex-prefeito, mantem relações muito próximas com diversas associações que
recebem e já receberam vultosos recursos públicos...
Vamos
a verdadeira história do PP
Arena: o partido do
governo militar
As
origens do Partido Progressista estão ligadas à ditadura militar (1964–85),
quando surgiu a Aliança Renovadora Nacional (Arena)
— partido do governo — e, posteriormente, ao processo de redemocratização do
Brasil e à eleição de Tancredo Neves e José Sarney, presidente e
vice-presidente da República, pelo Colégio Eleitoral em janeiro de 1985.
No
momento em que se decidia a sucessão do presidente João Figueiredo (1979-1985),
o Partido Democrático Social (PDS), então partido de apoio ao governo,
conseguiu impedir, na Câmara dos Deputados, o restabelecimento das eleições
diretas, mas não evitou a disputa interna pela candidatura presidencial. O PDS
dividiu-se em dois grupos e dois candidatos, o então ministro Mário Andreazza e
o ex-governador Paulo Maluf.
Com
a vitória de Maluf na Convenção, o partido se desagregou. Uma de suas facções fundaria o PFL (Partido da Frente
Liberal) e se aliaria ao PMDB para apoiar Tancredo Neves, enquanto a
outra seguiria seu caminho até a derrota no Colégio Eleitoral.
De
partido de governo, o PDS passa ao declínio na oposição, à espera de melhores
dias, preservando seus espaços. A fragmentação do quadro partidário brasileiro,
contudo, vai aumentando ao sabor das crises políticas pós-Constituinte de 1988.
Com a gradual normalização da vida política, após o impeachment de
ex-presidente Collor de Mello, começa a nascer o atual Partido Progressista. Em
1993, o PDS funde-se com o Partido Democrata Cristão (criado em 1988) e nasce o
Partido Progressista Reformador (PPR).
Partido Progressista Reformador (PPR)
Em
convenção nacional datada de 4 de abril de 1993 o PDS se fundiu ao Partido Democrata Cristão
(criado em 1985) e deu origem ao Partido Progressista Reformador (PPR).
A nova agremiação disputou as eleições de 1994 e viu o senador Esperidião
Amin ficar em sexto lugar na disputa pela Presidência da República,
elegendo ainda três governadores de estado (Amazonino
Mendes no Amazonas,
Orleir Cameli no Acre e Siqueira Campos no Tocantins),
dois senadores e cinquenta e dois deputados federais. Porém o reagrupamento de
forças estaduais de perfil moderado e conservador seguiu adiante com a fusão,
em 1995, entre o Partido Progressista Reformador e o primeiro Partido
Progressista (PP), criado em 31 de
janeiro de 1993
após a fusão de duas outras legendas, união que deu origem ao Partido
Progressista Brasileiro (PPB), desde logo comprometido com o apoio ao Plano Real,
ao governo Fernando Henrique Cardoso e à
estabilização econômica do Brasil.
Partido Progressista Brasileiro (PPB)
O
primeiro embate para o novo partido aconteceu nas eleições municipais de 1996
quando seus candidatos conquistaram 625 prefeituras dentre as quais em Manaus com Alfredo Nascimento,
em Palmas com Manoel Odir Rocha e em São Paulo com Celso Pitta, cujo triunfo demonstrou a predominância de Paulo Maluf sobre os rumos do
partido. Quatro anos mais tarde o partido triunfaria em Florianópolis
com Ângela
Amin, a mais vistosa das 618 vitórias do partido. Em 1998 o PPB elegeu
Esperidião Amin governador de Santa
Catarina e Neudo Campos governador de Roraima obtendo
também duas cadeiras no Senado e sessenta assentos na Câmara dos
Deputados em 1998, números que refluiriam drasticamente em 2002 quando a
legenda perdeu as disputas por cargos majoritários e elegeu apenas quarenta e
nove deputados federais.
Partido Progressista (PP)
Findo
o governo Cardoso e completado mais um ciclo na vida política do país, a
Convenção Nacional do PPB, buscando inspiração nas transformações políticas
internacionais, decide, em 4 de abril de 2003, alterar sua denominação para Partido Progressista (PP).
Com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, o PP passou a
integrar a base de apoio ao novo presidente no Congresso Nacional, salientando seu
temor em ser diminuído como ocorrera na única vez que fora oposição ao governo Sarney.
Foi citado durante o Escândalo do Mensalão e principal
protagonista do escândalo do Detran-RS.
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