sábado, 22 de setembro de 2012

Gestão Municipal e Assistência Social


A contribuição do paradigma da intersetorialidade é valiosa na solução de problemas aparentemente insolúveis na relação das instituições com o povo. Porém, uma perspectiva de trabalho implica mais do que justapor ou compor projetos que continuem sendo formulados setorialmente. 

É mais do que um conjunto de iniciativas que eventualmente estabelece algum diálogo na hora da formulação ou da avaliação. Intersetorialidade pode ser entendida como um processo de realimentação em que as ações desenvolvidas irão gerar novas ações. Esta nova organização possibilitará a universalização e a integração das políticas públicas como um todo.

O cidadão, portanto, para usufruir qualidade de vida, necessita de que seus problemas sejam tratados como se apresentam realmente em sua totalidade, não de forma fragmentada. Assim sendo, a intersetorialidade configura-se em uma lógica voltada à gestão de municípios por assumir uma prática que visa a superar a fragmentação das políticas e por considerar o cidadão em sua totalidade e suas necessidades individuais e coletivas.

Dois pontos são fundamentais sobre a formulação, a realização e avaliação de políticas, programas e projetos intersetoriais (INOJOSA, 2001):

• Focalização em segmentos da população.
• Preocupação com resultados e impactos.

A focalização em segmentos da população permite maior proximidade com o cidadão, fazendo com que fique mais fácil a percepção de seus problemas e de como se apresentam no cotidiano.

A preocupação com resultados e impactos refere-se à parte mais avaliativa dos problemas intersetoriais. Conhecer os resultados evita ações que venham a gerar impactos negativos e contribui para que se saiba se as medidas tomadas estão sendo efetivas e proveitosas na vida das pessoas.


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