A campanha se aproxima da reta final e é necessário refletir sobre o futuro que desejamos para o município de Portalegre e para os portalegrenses.
As campanhas realizadas pela Justiça Eleitoral e inúmeras entidades da sociedade civil organizada buscam conscientizar os eleitores sobre as implicações de eleger candidatos com condenações judiciais, os chamados “fichas sujas”, para o futuro dos municípios e dos munícipes.
Portalegre é comandada há
16 anos pelo mesmo grupo político e essa longa permanência no poder resultou numa acomodação administrativa e no aparelhamento dos órgãos públicos com parentes das lideranças.
É do conhecimento de todos os portalegrenses que os principais cargos da administração são exercidos por parentes próximos do atual prefeito e do candidato da situação. Até os concursos públicos realizados nos últimos anos são questionados porque tiveram uma aprovação maciça de parentes dos gestores. Terá sido só mera coincidência?
Na verdade, expedientes desse tipo fecham as portas para os inúmeros jovens de nosso município que se esforçam e buscam crescer na vida através dos estudos.
É necessário mudar esse cenário de privilégios para poucos e de humilhação para muitos.
Não queremos um município em que os gestores escolhem os funcionários apenas pelos laços sanguíneos e/ou conveniências políticas.
Queremos a realização de concursos limpos e justos.
Queremos um gestor que não discrimine os funcionários que ganham menos como acontece atualmente.
Que tipo de regra é essa estabelecida pela prefeitura que paga quem ganha mais primeiro e deixa aqueles com menores salários para depois?
Queremos um gestor que administre para todos e não somente para seus eleitores.
Os que estão na prefeitura atualmente acreditam que só merecem respeito àqueles que votaram ou votam em seu grupo político.
Tratam as pessoas com desdém, humilham, fazem esperar horas em filas.
Quem já precisou recorrer a algumas figuras que estão encasteladas na administração atual sabem muito bem o que estamos alertando.
Imaginam-se como donos e agem como se realmente fossem donos da prefeitura.
Também não queremos um prefeito que, a pretexto de ajudar os mais carentes, negligencia o funcionamento dos serviços que devem ser prestados pela gestão.
Porque o cidadão tem que pedir dinheiro ao prefeito para comprar medicamentos? É obrigação da secretaria de saúde disponibilizar medicamentos para TODOS e não somente para aqueles que o prefeito acha que merece uma esmola.
Não queremos mais um grupo político que ciente das dificuldades enfrentadas pelo município propõem um salário de doze mil reais para o prefeito.
Não se dão ao trabalho nem de debater com a sociedade, de explicar ao povo e aos funcionários que só recebem seus vencimentos (quase sempre um salário mínimo) depois do dia vinte do mês seguinte.
Também não poderíamos esperar nada de diferente, pois a Câmara de Vereadores é comandada pelo filho do prefeito e tem uma legislatura que ainda conta com o candidato a prefeito da situação (NETO DA EMATER), o candidato a vice (EDSON), a cunhada atual do candidato (DORINHA), o ex-vice-prefeito (LECI), além de outros vereadores governistas que aprovariam até a própria cassação (caso fosse desejo do prefeito e do candidato).
O grupo que administra Portalegre deseja somente a manutenção do poder.
Na eleição de 07 de outubro querem promover apenas uma dança das cadeiras.
É tão flagrante esse desejo que o candidato situacionista lançou sua companheira atual para concorrer a uma vaga no legislativo. É isso mesmo: a cunhada e a esposa concorrem a uma vaga no legislativo municipal.
O grupo que está no poder não tem pudores, não temem extrapolar os limites do aceitável, sentem-se acima do bem e do mal. Basta um exemplo para evidenciar o comportamento distorcido que impera em Portalegre.
A comunidade do Sítio Pega foi contemplada com um programa de reformas e construção de moradias para as famílias carentes.
A obra é resultado de convênio celebrado pela prefeitura com o governo federal, mas os cabos eleitorais do candidato situacionista insistem que a obra é resultado do trabalho de seu candidato.
Tal hipótese absurda é repetida a exaustão, inclusive nas redes sociais.
Bombardeiam as famílias carentes dizendo que tem que votar em NETO em agradecimento a reforma das casas.
Não temem nem a legislação e nem relutam em menosprezar o atual prefeito, pois é o mesmo que taxá-lo de incompetente, incapaz de celebrar um convênio em benefício do povo portalegrense.
Aparentar ser o protetor dos "fracos e oprimidos" rende votos, recursos, poder e imagem de bonzinho (marketing do comportamento, como diria Pondé).
Este é o modelo que os correligionários de NETO consagraram e querem continuar, mas chamamos todos que amam Portalegre a reflexão:
É possível mudar!
É preciso mudar!
Em 07 de outubro votem José Augusto (25) e nos candidatos que o apoiam.
do facebook da Juventude Democrata de Portalegre
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