terça-feira, 20 de agosto de 2013

desertificação no rn

A sustentabilidade é um dos grandes desafios para o desenvolvimento do Brasil. Com base nesta assertiva, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou que é preciso debater o tema sob dois aspectos: o paradigma da própria sustentabilidade posto em discussão há quase duas décadas e a preocupação global com os processos de desertificação de grandes áreas em curso, além das mudanças climatológicas que alteram temperaturas de forma abrupta. 

Ao longo dos anos, o perfil de desenvolvimento acelerado contribuiu significativamente para a degradação do meio ambiente. Como contraponto, há a presença do homem em áreas nas quais a natureza impõe sua força e o “expulsa” a cada tempestade ou erupção vulcânica. Apesar da temática atingir todos os países, desde os que estão na linha de desenvolvimento até os com economia consolidada, nenhum deles atingiu o ideal de desenvolvimento sustentável.

Foi preciso repensar o termo sustentabilidade e incluir novos modais de busca desta meta. A erradicação da pobreza se tornou prerrogativa do desenvolvimento sustentável. “Hoje, a busca pelo fim da pobreza se tornou um pilar social, assumindo o protagonismo político, quando se discute a sustentabilidade”, destacou Izabella Teixeira. Os países, de acordo com ela, assumiram compromissos em relação ao desenvolvimento sustentável, com a redução da emissão de gases poluentes e assinaturas de leis e acordos para proteção de áreas verdes, além de mares e oceanos.

Na atualidade, o Brasil assumiu uma importante postura nas discussões climáticas e proteção dos biomas, em decorrência da sua importância econômica no atual cenário geopolítico/econômico, além das sua potencialidade florestal e natural. De acordo com Izabella Teixeira, o Brasil é hoje o país que mais reduz o índice de emissão de gases poluentes, com metas que deverão bater os 5% nos próximos anos. “O Brasil cresce reduzindo emissões de gases poluentes. Esta será uma vantagem competitiva econômica para o país”, destacou a ministra. 

Izabella Teixeira defendeu que, com esta prerrogativa, o Brasil deve ser estimulado com compensação econômicas e políticas, o que é chamado de “green air”. Ela destacou, ainda, a importância do país na exportação de alimentos. Nas próximas duas décadas, a nação brasileira deverá assumir a liderança na exportação de alimentos.

Chuvas

Aos empresários presentes no Seminário, a ministra chamou atenção quanto à necessidade de pensar seus empreendimentos a médio e longo prazo, com a preservação dos mananciais e montagem de estoque de água reutilizáveis. Conforme descrito por Izabella Teixeira, até mesmo as empresas estão mudando o perfil, assumindo a defesa da natureza para não perder clientes.

Sobre os problemas enfrentados país afora com a queda de barrancos em decorrência das chuvas, a ministra lamentou que ainda ocorram e reafirmou que são problemas causados pela falta de planejamento.

Izabella Teixeira enfatizou que, além de repensar e por em prática planejamentos que evitem a perda de vidas e destruição de áreas verdes, o Brasil deve assumir um diálogo relacionado à preservação dos mananciais de água límpida. “Este deve ser o assunto mais importante na atualidade. O Brasil deve assumir o protagonismo neste tema”, defendeu.

TN

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