segunda-feira, 11 de novembro de 2013

MP-RN cobra funcionamento de UPA’s

O MP-RN passou a cobrar o funcionamento de algumas UPA’s que estão paradas já há algum tempo. Recentemente, firmou acordo com o município de Parnamirim para "a inauguração e funcionamento até o final do mês de março de 2014 da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Esperança."

Agora, o "Ministério Público Estadual, por intermédio da 48ª e 62ª Promotorias de Justiça da Comarca de Natal, encaminhou Recomendação ao Secretário municipal de Saúde, Cipriano Maia, para que o Município implante e garanta, efetivamente, o funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade da Esperança, no prazo máximo de trinta dias, e para que seja restabelecido o atendimento em pediatria da UPA do Pajuçara, na zona norte, também no prazo de um mês."

Além disso, os promotores "aguardam que o Município apresente dentro de 60 dias um cronograma de implantação de duas outras UPA’s para o atendimento de urgência e emergência na cidade, que teve parte dos recursos já assegurados pelo Ministério da Saúde desde março de 2010."

Esses dois episódios chamam atenção para um aspecto importante: qual é o sentido de um município pleitear recursos para a construção de um equipamento público e ficar adiando a entrada em funcionamento do serviço?

Fica parecendo que aderem as oportunidades que vão aparecendo sem maiores preocupações com o dimensionamento dos custos de manutenção, pessoal necessário e demais despesas.


O MP-RN, através dos dois exemplos, demonstra um caminho altamente promissor que é fazer funcionar o que já existe. No caso, as ações se referem ao funcionamento de UPA’s, mas pode se constituir num novo filão de atuação.

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