Uma pessoa quando é indicada para assumir um cargo comissionado, por
exemplo, a chefia de um órgão, é porque é merecedora da confiança da autoridade
que tem a prerrogativa de nomeá-la.
O servidor passa a fazer jus ao bônus inerente ao cargo: administrar,
gerir, coordenar, etc., além do incremento salarial correspondente. De outro
lado, ao assumir o cargo de chefia se torna mais suscetível de receber
cobranças e críticas. Eis o ônus.
Amigos e amigas do blog fiquem sabendo que existem inúmeros ocupantes de
cargos de chefias que acreditam só existirem bônus no exercício dos cargos.
Parecem que emprenharam de algum Monarca e se sentem, literalmente, com
um “reizinho na barriga”.
Momentaneamente, esqueceram que, mesmo ocupando cargos de chefias, são servidores
públicos e ao patrão (povo) deve atender com respeito e educação.
Esqueceram também que o verdadeiro poder emana do povo e que nos regimes
democráticos a alternância do poder é sempre uma possibilidade. Pode até
demorar, mas acaba ocorrendo.
Senhoras e senhores chefes...
Lembrem-se disso antes de saírem distribuindo “patadas” nas pessoas,
principalmente, naquelas que são rotuladas como oposicionistas.
Lembrem-se ainda que vivemos num ambiente cheio de celulares e que estes
aparelhos do “capeta” também servem para fazer gravações de áudio, inclusive
para flagrar os arroubos autoritários de alguns.
Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, como dizia minha
santa vovozinha.
Post-scriptum: o interessante é que dia
desses ouvi relatos de várias pessoas (de um determinado município) sobre uma
figura “vibrando” dentro de casa na passagem de uma passeata do candidato da
oposição e, hoje, a figura ocupa importante cargo na administração do prefeito
eleito. Ou seja, a figura acendeu duas velas e aquele que ganhasse seria o seu “verdadeiro”
candidato.
Bingo! Levou uma direção.
Muita esperteza? Caráter duvidoso? Indecisão? Tudo junto?
Mais interessante ainda é que a figura, digamos..., indecisa, na eleição
passada, tornou-se, após ser contemplada com um vistoso cargo de direção, uma
eficiente perseguidora dos supostos adversários políticos do prefeito.
É provável que o relato que ouvi sirva para ilustrar diversas situações
semelhantes em inúmeros municípios.
O e-mail do blog continua aberto para relatar casos específicos, mas que
serão abordados de forma genérica e sem nomes como fiz nesta postagem.
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