A elaboração do orçamento, na maioria dos municípios potiguares (quiçá brasileiros), serve tão somente para cumprir uma exigência legal. É encarado como mera peça burocrática e em várias circunstâncias a tarefa “enfadonha e modorrenta” é repassada a terceiros (assessorias contábeis).
O desdém que muitos gestores atribuem a elaboração e execução do orçamento é compatível com a visão tacanha que alguns tem sobre gestão administrativa e que, em casos mais extremos, recorre-se a prática do cola e copia, inclusive “preservando-se” nomes de ações e programas de outros municípios.
Também chama atenção a imperícia e o descuido de algumas Câmaras Legislativas na apreciação e acompanhamento das Leis Orçamentárias.
Embora alguns gestores não façam muita questão de lembrar, o orçamento público é uma LEI e mesmo não sendo impositiva representa um compromisso do administrador com a população, daí a necessidade da sociedade civil poder acompanhar pari passu a sua elaboração e execução.
Mais informações:
Nenhum comentário:
Postar um comentário