NOTA DE REPÚDIO
Dhiego Fernandes, sua postagem no facebook é sua carta de apresentação à sociedade. A partir da mesma, concluo você não merece o título que ostenta. Ser professor, rapazinho, pressupõe compromisso, engajamento, seriedade, responsabilidade e outros atributos que você, ao postar comentários tão imaturos, não demonstra possuir. Talvez você não deva ensinar, porque de fato, ainda não aprendeu a conviver e a ser, conteúdos que não estão listados nos projetos de curso de nenhuma disciplina, mas fazem parte das construções necessárias a quem se propõe a assumir a docência. Você insulta o povo de Pau dos Ferros e região, contudo, “os nativos”, como você os denomina, o acolheram com respeito, como o fazem com todas/os que aí chegam, dentre os quais me incluo. E, mesmo agora, agredidos verbalmente, continuarão a respeitá-lo, porque “cada um dá o que tem”.
Um conselho profissional: Leia o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e procure entender que “a função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional”.
Um conselho pessoal: procure uma terapia, resolva suas frustrações e traumas sem agredir um povo tão honrado quanto o do Oeste Potiguar. E, caso perceba que nada resolve a sua situação, tenha hombridade: peça desculpa formalmente ao povo e exoneração do cargo. Capacite-se! E só volte à docência se for capaz de assumi-la sem envergonhar a classe.
Amilde Fonseca
A POESIA
COM LICENÇA, PROFESSOR...
Tenho pena é da miséria
De quem se olha e não vê,
Vai ensinar que matéria?
Vai ser professor de quê?
Seja bem vindo, senhor,
Que chamam de professor,
Talvez por fatalidade,
É que aqui, por formação,
Já se tem educação
Desde a entrada da cidade.
Nossa água fede mesmo
Por este tempo que abrasa,
E mesmo sofrendo a esmo
Essa aqui é nossa casa.
Com fé em Nossa Senhora
Um dia a água melhora
Pra banhar nosso sorriso,
E você vai beber pinga
Para esquecer a catinga
Da lama de seu juízo.
Manoel Cavalcante
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