Muitos analistas da cena política potiguar ainda teimam em
enxergar o óbvio: Henrique Alves é favorito na campanha que se avizinha e os
argumentos apontados para sua suposta fragilidade não se sustentam.
Alves contará com um amplo suporte de apoios e isso é tão
significativo que a simples menção do apoio de uma liderança qualquer vira um
rastilho de pólvora nos meios de comunicação. Todo mundo publica.
Todos sabem, mas fingem não saber, que a política potiguar é
dependente do trabalho de inúmeras lideranças políticas, comunitárias,
sindicais, etc. e o elemento mobilizador dessa estrutura é o vil metal e,
creio, o candidato que disporá de maior montante para azeitar a máquina será
Henrique.
Marina Silva disse que Henrique representa a “velha política”.
Pode ser, mas por aqui não existem nomes que representem a “nova política”,
seja lá o que isso signifique.
Mais que isso. Salvo as poucas exceções que confirma a regra,
o que temos é a maioria dos políticos eleitos com a compra de apoios e de
votos.
Que fatos novos poderiam sugerir mudanças significativas
nesse quadro?
É desalentador? É.
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