segunda-feira, 16 de junho de 2014

ney lopes: " Na convenção do DEM-RN fatos lamentáveis e melancólicos que devem ficar na história"


Para que a opinião pública não esqueça, o blog comenta a seguir fatos melancólicos e lamentáveis ocorridos ontem, 15, na Convenção do DEM-RN.
Realmente, um espetáculo triste.
Como previsto venceu a cúpula do partido, que com “mão de ferro” expulsou militantes históricos, dentre eles, a governadora Rosalba Ciarlini, que não terá legenda para disputar a sua própria reeleição.
O partido perdeu estatura, expressão, credibilidade e respeito dos cidadãos.
Passou a ser um mero apêndice de outras siglas, em busca de “restos” ou “sobras” de outros quocientes eleitorais, que possam garantir a reeleição de um deputado federal, filho do Presidente Senador José Agripino e outros parlamentares estaduais.
Um quadro típico de velório político.
O resultado da votação mostra a profunda divisão do DEM-RM.
Na apuração dos votos, os seus dirigentes não tiveram o apoio que esperavam, mesmo agindo de “cima para baixo”, atropelando regras, normas democráticas e distorcendo a lei eleitoral, para justificar o que desejavam fazer.
A “cassação branca” da governadora Rosalba Ciarlini foi aprovada por 121 votos dos 243 convencionais aptos a votar.
A soma dos votos favoráveis à Rosalba Ciarlini (63), abstenções (48); brancos (2) e nulos (9) totalizou 122 votos.
48 convencionais não compareceram à Convenção, por vergonha, tristeza, ou – o mais provável – pela pressão que receberam do comando do Partido, que não conseguindo o apoio pedia a ausência.
Nota-se que a soma das abstenções, brancos e nulos (122) daria vitória à governadora Rosalba Ciarlini, por um voto de diferença.
Se considerados os 48 ausentes, a verdadeira maioria do partido não aceitou o papel de algoz de Rosalba Ciarlini, cassando-a indiretamente do direito de disputar à reeleição, com o único objetivo de “ajudar” e “apoiar” adversários históricos como Henrique Alves e Vilma de Faria.
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