quinta-feira, 11 de junho de 2015

rn e o feitiço do tempo. não tem quem aguente mais quatro anos de "dia da marmota"


Leiam a sinopse do filme "Feitiço do tempo":

"Um repórter (Bill Murray) é escalado mais uma vez para cobrir as festividades do Dia da Marmota numa pequena cidade do estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Ele não vê a hora de terminar o trabalho e voltar para casa, mas o inesperado acontece: ele cai em um "feitiço do tempo", e todos os dias seguintes passam a se repetir sempre iguais ao Dia da Marmota. Quando ele percebe o feitiço, passa a tirar vantagem dele, mas depois vem o tédio e o sentimento de frustração por não saber como sair daquela situação."

A sensação é que o governo potiguar parece que caiu numa espécie de feitiço do tempo e não tem a mínima ideia de como sair da situação em que se encontra.

Todos os dias são iguais. E já faz tempo. 

O governo anterior começou a derrocada exatamente como o atual vem conduzindo as situações. O discurso e as promessas na fase de campanha se converteram na mesmice. A crise fiscal serve como mote para justificar tudo.

Recomposição salarial? A LRF não permite e pronto. É um deserto. Nada brota, nada viceja e os serviços públicos cada vez mais capengas. O governo inerte e os servidores cruzando os braços por falta de condições mínimas para desempenharem as funções e cada vez mais combalidos financeiramente pelas perdas salariais que se acumulam e se intensificam com a escalada inflacionária.

O governo parece aturdido e alguns não compreendem a posição adotada pelos movimentos sindicais, tendo em vista que o atual governo contou com a simpatia e o apoio declarado na campanha passada.

Ora bolas!

Na campanha se fez a opção entre os postulantes ao cargo de governador. Apostou-se num programa compatível com os anseios dos diversos segmentos de servidores, mas, após seis meses, a ausência de mudanças significativas e, mais precisamente, a percepção de que continua tudo na mesma precipitou a adoção de medidas pragmáticas por parte do movimento sindical.

É grave! É greve!

Basta assistir ao filme e escolher o que fazer: permanecer no "Dia da Marmota" por mais três anos e seis meses ou descer do palanque e colocar em prática o que foi prometido.

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