O governador Robinson Faria não criou os problemas que afligem a população do RN.
Dito isto, tem-se que:
- o político Robinson Faria não caiu ontem de paraquedas na cena política potiguar. Tem atuação, participação e conhecimento sobre o que ocorreu;
- Robinson buscou o protagonismo. Tornou-se candidato e prometeu um governo comprometido com as soluções dos diversos problemas. Para alguns problemas crônicos deu prazo de 100 dias para equacioná-los;
- mesmo que estivesse fazendo muito, todo e qualquer governo, é passível de crítica;
- não são as críticas que impedem o governo de resolver os problemas.
O governador Robinson procurou reunir as diversas correntes políticas do RN, ou seja, quis colocar todos os "gatos" no mesmo saco, pregou a união em prol dos interesses do estado. Enveredou por um discurso propositivo e em defesa do estado.
Correto?
A estratégia, se é que existiu, não resistiu ao primeiro ato.
As críticas ao governo foram rebatidas pela primeira dama e as baterias foram direcionadas para o candidato derrotado, Henrique Alves. (AQUI)
O governador também apontou para Henrique. (AQUI)
É fato que Henrique tem poder e acesso. A dobradinha sugere significativas perspectivas para atazanar quem quer que seja.
A crítica vazia e politiqueira tem vida curta, mas quando encontra alguma relação com a realidade eis que assume contorno bem distinto. Os problemas da saúde, educação, segurança e em várias outras áreas quando são apresentados na mídia, certamente, em boa parte dos casos, encontram guarida na população.
Alguns dignos representantes da mídia que, em governos pretéritos, não se incomodavam com certos problemas passaram a cobri-los com mais acuidade. Outros que não deixavam passar nada antes, agora se "espantam" com a maior atenção dispensada na cobertura dos assuntos do governo.
Mudaram as circunstâncias para uns e os patrões para outros.
Ao contrário do que alguns dizem: o governo não está perdendo apoio popular por causa do noticiário negativo. Não é que as coisas boas não estejam sendo adequadamente comunicadas ao público.
Os problemas continuam e/ou pioraram. Basta enfrentá-los e mostrar resultados concretos que as matérias da "mídia oposicionista" não surtiram efeito nenhum.
Da mesma forma que gastar mais com "babação de ovo" com a "mídia governista" não melhorará em nada o filme do governo.
Pode acreditar: o que conta é a vida real.
Nenhum comentário:
Postar um comentário