quinta-feira, 11 de junho de 2015

segurança pública - visão geral

Os dados ora publicados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública reforçam que o país convive com taxas absurdas, que naturalizam mais de 53 mil crimes violentos letais e 50 mil estupros registrados. Isso para não falar nas constantes ameaças do crime organizado; no crescimento dos roubos; e nos padrões operacionais inaceitáveis de letalidade e vitimização policial, que vitimam ao menos 6 pessoas mortas por dia pela intervenção das polícias e faz com que o risco de um policial ser morto seja, em média, 3 vezes superior ao da população como um todo. 

Em 5 anos, as polícias mataram cerca de 11 mil pessoas.

Como resultado, economicamente falando, o país gastou mais de R$ 258 bilhões em 2013 com custos sociais da violência, que incluem estimativas com perdas de vidas, e com despesas públicas com segurança e prisões. 

Ao mesmo tempo, nossos gastos públicos são equivalentes, em relação ao PIB, ao que vários países desenvolvidos gastam com a área, demonstrando que o dinheiro disponível pode não ser suficiente, mas estamos longe de resumir essa prioridade apenas em termos de mais recursos financeiros; em mais armas e viaturas.

Alguns dados do RN
Homicídios dolosos
Em 2012 vitimaram 368 pessoas e em 2013 subiram para 747 pessoas, crescimento de 93,2%.
Crimes violentos letais intencionais
Em 2012 vitimaram 388 pessoas e em 2013 subiram para 823 pessoas, crescimento de 102,4%.







Entre 1980 e 2012 o SIM registrou um total de: 
• 1.202.245 pessoas vítimas de homicídio (637.296 jovens = 53,0%) 
• 1.041.335 vítimas de acidentes de transporte (347.894 jovens = 33,4%) 
• 216.211 suicidaram-se (71.301 jovens = 33,0) 
• As três causas somadas totalizam 2.459.791 vítimas (1.056.491 jovens = 43,0%)

Na Paraíba, o risco de um jovem negro ser morto é 13,4 vezes maior do que o risco vivido por um jovem branco; em Pernambuco, 11,57; em Alagoas, 8,75. A média brasileira é de 2,7.

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