terça-feira, 1 de setembro de 2015

henrique alves foi suplicar mais recursos para o turismo. levy mandou aumentar alíquotas de impostos que impactam o setor

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O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, apresentou ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o potencial que o setor tem para gerar emprego, renda e promover a inclusão social no Brasil. O mercado de viagens foi apontado como uma das soluções para o país enfrentar a crise econômica que está vivendo. Alves argumentou que para o setor se desenvolver, no entanto, precisa ser visto como estratégico e receber reforço financeiro.
“O turismo impacta diretamente em 52 atividades. Beneficia desde o garçom ou camareira até o grande empresário dono de hotel”, destacou Henrique Eduardo Alves. Ele sustentou que o setor precisa ser encarado com seriedade e receber prioridade na definição orçamentária, principalmente num período em que o país está prestes a receber o maior evento esportivo do planeta.
“Na Copa do Mundo eram 32 seleções disputando o campeonato. Na Olimpíada serão 205 países. No mundial de futebol eram 15 mil voluntários e 3 bilhões de expectadores, nos jogos olímpicos serão 70 mil voluntários e 5 bilhões de pessoas olhando para o Brasil. Nunca mais teremos uma oportunidade como esta”, destacou.
O ministro reforçou ainda a agenda estratégica que está pilotando em defesa da isenção de vistos para os norte-americanos e a criação de áreas especiais de interesse turístico, com sistema de tributação e licenciamentos diferenciados. Por último, Henrique Eduardo Alves, pediu que R$ 200 milhões depositados na Caixa Econômica Federal para projetos que estão impossibilitados de serem executados, retornem para os cofres do Ministério do Turismo para serem realocados em obras em andamento.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, considerou o pleito legítimo e informou que existe um grupo de trabalho específico para analisar situações como a apresentada por Henrique Eduardo Alves. Levy afirmou que, tão logo o grupo conclua o estudo, o Ministério do Turismo seria convidado para participar dos encaminhamentos. (Assessoria de Imprensa)

Que prestígio, hein? Agora prestem atenção nas ações encaminhadas pelo Ministério comandado por Levy:
novas alíquotas do IPI para bebidas, que vão de 10% a 30%. Rum e outras aguardentes obtidas de melaço da cana, por exemplo, serão taxados a 30%. As alíquotas entram em vigor no dia 1º de dezembro.
governo também encareceu o custo das operações de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
outra medida é a que eleva a tributação sobre direito de imagem e direito autoral, e que deve gerar uma arrecadação anual de 615 milhões de reais.

O turista que gosta de uma caipirinha tem que pensar duas vezes antes de começar a biritar. Além de bebidas mais caras, aspecto que atinge praticamente todos os segmentos da cadeia do turismo, tem-se também o encarecimento dos espetáculos com a maior tributação sobre direito de imagem de artistas. A fome de Levy não poupou nem as operações de crédito junto ao BNDES.

Pelo visto Levy não se convenceu com as palavras de Henrique sobre a importância do turismo e do lazer e afiou as garras do leão para cima da atividade.

Outra coisa: quer dizer que o governo não considera o turismo com SERIEDADE?

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