Os pedidos do MPC têm como base a investigação do Ministério Público Estadual que culminou na Operação Candeeiro, a qual constatou desvio de recursos no âmbito do Idema. A fraude era baseada em pagamentos irregulares feitos por ofício e desviou cerca de R$ 20 milhões do erário estadual. Segundo o MPC, os pagamento por ofícios “não eram registrados no SIAFI, o que impedia o controle interno e externo de verificar a correição da despesa pública”.
Além da existência de “contas-fantasmas”, a Tomada de Contas Especial deverá averiguar “a regularidade dos procedimentos de pagamentos mediante ofícios direcionados pelos órgãos da administração pública estadual diretamente aos bancos”; “a regularidade dos procedimentos adotados pelos órgãos da administração pública estadual para abertura de contas movimento em instituições financeiras”; e elaborar listas contendo os órgãos que utilizaram pagamentos por ofício em 2014 e 2015 e as contas bancárias vinculadas ao CNPJ do Estado do RN.
A Tomada de Contas Especial ficará à cargo da Controladoria-Geral do Estado, caso seja determinada pelo relator do processo, conselheiro Poti Júnior, com o prazo de 60 dias para ser finalizada.
TRIBUNA DO NORTE
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