quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Natal foi a capital brasileira com a segunda maior alta no preço da cesta básica. É o comércio antecipando o aumento do icms


Natal foi a capital brasileira com a segunda maior alta no preço da cesta básica em outubro. Os  dados foram divulgados nesta quarta-feira (4) pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que pesquisou o custo dos produtos em 18 cidades. A maior alta do Brasil aconteceu em Brasília, onde o preço variou 2,10%.

Apesar da variação de 0,97%, Natal tem o segundo menor custo médio da cesta básica. O conjunto dos 13 produtos sai por R$ 285,47. O valor só é menor em Aracaju, onde é possível comprar a cesta básica por R$ 282,87. A capital com maior custo da  cesta básica foi São Paulo, onde os 13 produtos juntos tiveram um valor médio de R$ 382,13.

O produto que teve maior variação de preço foi o tomate, que subiu 8,48% em Natal. Já o preço do açúcar variou 3,68%. Em contrapartida, o preço da banana caiu 2,38%. Os valores da carne e leite também sofreram queda.

No acumulado do ano, a cesta básica aumentou 7,61% em Natal. A maior alta nos 10 meses do ano aconteceu em Aracaju, onde o valor subiu 21,5%.

Salário mínimo deveria ser de R$ 3.240
Com base no total apurado para a cesta mais cara, a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Com base nisso, o Dieese estima que em outubro de 2015 o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.210,28, ou 4,07 vezes o mínimo de R$ 788,00.

No mês anterior, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.240,27, ou 4,11 vezes o piso vigente. Em outubro de 2014, o valor necessário para atender às despesas de uma família era de R$ 2.967,07, ou 4,10 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724,00).


G1 RN
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Somente a expectativa de aumento de impostos já é suficiente para diversos setores anteciparem os repasses para os consumidores, inclusive os produtos que compõem a cesta básica.

Maldade pura com os mais pobres, mas certamente os 'técnicos' do governo estão radiantes de entusiasmo com a perspectiva de mais recursos entrando na arca governamental.

E para que? Mais do mesmo!!!

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