BETY RÊGO BARRETO nasceu em
Portalegre/RN em 20 de fevereiro de 1935 e faleceu em Pau dos Ferros/RN em 12
de fevereiro de 2016 às 18h05min, faltando apenas oito dias para completar 81
anos.
Bety foi a segunda filha do
casal Vicente do Rêgo Filho e Ana Nunes do Rêgo (Dona Nanú), mas logo se tornou
a filha mais velha, pois a primeira, Uilma, morreu muito jovem.
Na infância conviveu com
vários irmãos e irmãs (as duas primeiras esposas de Vicente do Rêgo morreram
precocemente) e os laços fraternos permaneceram fortes até o seu último momento.
A família numerosa
desenvolveu a cooperação e os filhos da primeira e segunda família se
integraram aos da terceira sem maiores problemas. O casal Vicente/Nanú
conseguiu manter a coesão familiar e conduziu a numerosa prole por bons
caminhos. A disciplina e o apego à educação nortearam as condutas dos
descendentes.
O letramento em casa e os
primeiros anos de estudo em Portalegre não foram suficientes como era a rotina
de quase todos que nasciam na pequena cidade. Dona Nanú queria mais para seus
filhos e convenceu o esposo da necessidade de encaminhá-los para estudar fora.
Bety foi completar o ciclo
de estudo em colégio de freiras (internato) em Mossoró e foi preparada para ser
professora e uma boa “dona de casa”. Era o que se apresentava como limite para
a época e assim aconteceu.
Bety voltou para a pequena
Portalegre e foi professora, além de exercer atividades administrativas nos
colégios. Foi a primeira diretora do Ginásio Comercial 9 de Dezembro. Além de
professora fez um curso técnico de contabilidade e exerceu funções
administrativas na prefeitura de Portalegre. Foi tesoureira nas gestões de
Antonino Rêgo e Elpídio Rêgo, depois assumindo a Chefia de Gabinete na gestão de
Elpídio.
Bety foi também representante
do FUNRURAL durante longo período e realmente se sentia realizada com o
trabalho. Conhecia todos os beneficiários, suas famílias, seus problemas. Tornou-se
conselheira e amiga e quando avistava alguém se referia, carinhosamente, como “meu
velhinho” ou “minha velinha”.
Bety, como quase todos da família
Rêgo, envolveu-se diretamente na política e foi eleita vereadora, mas se
afastou para assumir a Tesouraria da prefeitura.
Enquanto desenvolvia
múltiplas tarefas profissionais também se dedicava a família. Desde muito jovem
começou a namorar com Boanerges, mas o casamento só ocorreu após os 30 anos,
bastante tarde para os padrões da época.
Bety e Boanerges foram
casados por 51 anos e, antes, namoraram mais de 10 anos e da convivência duradoura
resultou dois filhos (Geórgia e Boanerges Filho) e cinco netos (Mayara, Nicole,
Igor, Ana Laura e Júlia).
Faltavam apenas oito dias
para “Dona Bety” completar 81 anos e nós ao invés de comemorarmos a data te abraçando
e beijando continuaremos pranteando-a. Assim quis a “senhora do destino” que te
afastou fisicamente, mas enquanto o ar penetrar em meus pulmões jamais te
afastará do meu pensamento, do meu coração. Cumpri a dura missão de carregá-la
até o túmulo, mas o teu amor seguirá comigo.
Obrigado Minha Mãe.
FOI MENINA, MULHER, MÃE,
AMOU A VIDA, A FAMÍLIA E MORREU MENINA.
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