A demora de alguns municípios em ajustar o salário dos professores ao piso salarial nacional tem colocado a classe em pé de guerra com as prefeituras.
Mas é provável que em nenhum município potiguar a situação seja tão dramática quanto em Portalegre. As perdas acumuladas pelos docentes portalegrenses já ultrapassaram os 30% desde 2012 e olha que não se contabiliza nesta conta o reajuste de 2016 (11,36%).
Assim, os professores portalegrenses acumulam perdas que se aproximam de 50% e a situação fiscal, conforme dados divulgados pelo setor de contabilidade da prefeitura, melhorou consideravelmente. Ademais, a prefeitura apresentou um superávit considerável em suas contas.
Traduzindo-se tais informações, pode-se dizer que a prefeitura tem margem fiscal e dinheiro em caixa para diminuir as perdas dos professores.
Entretanto, informações extraoficiais dão conta que o prefeito, Neto da EMATER, já teria informado aos professores que não concederá nem o reajuste indicado pelo MEC de 11,36%.
Por que tanta falta de sensibilidade com os docentes? Ninguém sabe.
E olha que o prefeito de Portalegre assinou um acordo diante do promotor e juiz se comprometendo a pagar o piso salarial e que tal acordo foi homologado por sentença.
Por que tal expediente não tem eficácia? Ninguém sabe.
Coisas da serra...
Em Natal os professores deflagraram uma greve alegando, dentre outros aspectos, o não cumprimento do piso salarial para os professores.
Em Natal os professores deflagraram uma greve alegando, dentre outros aspectos, o não cumprimento do piso salarial para os professores.
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