sábado, 2 de abril de 2016

PESQUISA: Mais de 50% dos potiguares desaprovam governo Robinson

A seguir apresento dados da pesquisa contratada pela FIERN. Comento em azul.
Índices de aprovação e desaprovação dos governos federal e estadual; impeachment da presidente Dilma Rousseff; avaliação dos serviços públicos prestados; expectativa dos empresários industriais quanto à várias questões pertinentes às suas atividades e à economia em geral são alguns dos temas levantados por pesquisa feita pela Consult para a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN).
Segundo o levantamento, o governo da presidente Dilma Rousseff é desaprovado por 91% dos empresários e por 74,5% da população do Rio Grande do Norte. 
A desaprovação é causada, essencialmente, pela crise econômica.
Os empresários não enxergam perspectivas de saída com Dilma.
O desalento vai tomando conta da população e a percepção é generalizada: a culpa é do governo. Quem melhorou de vida nos últimos anos não tolera descer a escada.
Os percentuais favoráveis ao impeachment da presidente são ainda mais próximos: 66% dos empresários são favoráveis, enquanto que o índice chega a 61,4 entre a população.
Os números relativos à aprovação e desaprovação do governo Robinson Faria entre industriais e população também estão próximos. Entre os empresários da indústria, 29,5 aprovam e 49,5 desaprovam; a população deu 32,7 de aprovação e 50,1 de desaprovação à administração estadual.

Creio que o governo deveria encarar esses dados com enorme preocupação, considerando a 'imprensa carneirinho', tem-se uma desaprovação acachapante.
A pesquisa quis saber o que a população considera como seus maiores problemas. Falta de segurança lidera, com 46,5 pontos, mais do dobro do segundo lugar, Saúde, com 21,7 pontos, seguido por desemprego, com 9,4 pontos e falta d’água, como 5,9 pontos.
A insegurança ganha de lavada por que as pessoas vivenciam a violência no dia a dia.
Suponho que as pessoas que apontaram a saúde como principal problema foi por que precisaram de atendimento na rede pública recentemente.
Assim, o maior problema não é a falta de assistência à saúde por que a maioria das pessoas não recorre ao SUS diuturnamente (quem precisou para resolver algum problema mais sério tem certeza de que o sistema colapsou). Já a sensação de insegurança é permanente.
De acordo com a pesquisa os principais responsáveis pelos problemas enfrentados no estado são, pela ordem: a classe política, 48,8 pontos; todos, 31,9 pontos; governo federal, 11,3, e governo estadual, 4,3 pontos.
Os percentuais de aprovação/desaprovação são mais consistentes para se aferir quem são os culpados pelos problemas.
Para 66,5% dos empresários da indústria potiguar há perspectiva de demissões por causa da situação econômica brasileira.
Com relação ao faturamento houve piora para 79% nos últimos doze meses, enquanto para apenas 7% houve melhora.
Já para a superação da crise, 65% dos empresários avaliam que o Brasil não irá se recuperar em um ano.
Os empresários potiguares, através de suas representações, apoiaram o 'pacotaço' do governo estadual. Acreditaram que repassariam os aumentos dos impostos para os consumidores sem maiores problemas. Perderam competitividade, atratividade e as vendas só murcham.

65% dos potiguares tem medo de no momento de crise perder o próprio emprego ou algum familiar ser demitido. O maior índice foi registrado na região do Trairi com 75%.

Para 75,9% da população potiguar o poder de compra piorou nos últimos 12 meses. Na região do litoral norte e Mato Grande, o índice chegou a 89%.
O efeito da inflação e do aumento da carga tributária.
Com relação a superação da crise, para 68,2% dos entrevistados o Brasil não vai se recuperar da crise em um ano.
A pesquisa foi realizada de 23 a 28 de março, ouvindo 1.500 potiguares, em todas as regiões do Estado. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos. O intervalo de confiabilidade é de 95%.
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