O secretário "Gugu" informou ao Jornal Tribuna do Norte (AQUI) que no próximo ano os gastos com aposentados e pensionistas comprometerão cerca de 37% da Receita Corrente Líquida (RCL) e que o déficit previdenciário já chega a R$ 1,3 bilhão.
Antes de continuar a comentar as palavras de "Gugu" faço um breve alerta: Servidores se preparem para pagarem a conta.
Apenas para registro:
A REFORMA DE ROBINSON: COMPRIMIR SALÁRIOS DOS SERVIDORES E AUMENTAR IMPOSTOS...
O link acima resgata uma entrevista de "Gugu" para a TN e meio que largado no texto tem o seguinte trecho "O que precisa ser feito é um novo cálculo atuarial – quanto que o Estado e o servidor precisa contribuir para que tenhamos equilíbrio da Previdência–, além da Previdência Complementar que tramita na Assembleia." Vou repetir: Servidores se preparem para pagarem a conta.
Adiante.
Disse "Gugu" (22-10-2016): a contribuição patronal de 22% e 11% dos servidores "não cobre a folha de inativos e pensionistas".
Disse "Gugu" (22-10-2016): "a situação previdenciária é um desastre". E o que fez o governo de "Gugu" com o IPERN? Arregaçou o FUNFIR e sacou quase R$ 1 bilhão.
Esquece "Gugu" que o recurso sacado do FUNFIR entrou como Receita para o erário estadual ou não?
Afinal, como tal receita foi contabilizada? O TCE-RN nunca dará uma resposta sobre tal operação... Emudeceu.
"Gugu" observou que no remoto ano de 2005 praticou-se "uma política fiscal frouxa e desacertada". Suponho que se refere ao governo potiguar e seus apoiadores da época (o governo era de Wilma de Faria e o atual governador era figura de destaque na ALRN - AQUI - um registro histórico - Preste atenção em quem presidia a Mesa da AL e agilizou a aprovação de Projetos de Lei a toque de caixa. Deve ser o tipo de Projeto que "Gugu" denomina de "frouxo"? "Irresponsabilidade fiscal"?)
Apenas para registro:
A Assembleia Legislativa aprovou o "pacotão de Robinson" e autorizou a elevação das alíquotas dos impostos;
O governo alardeou aos quatro ventos que faria (eheheh!) uma economia milionária com o recadastramento de servidores e outras 'medidas de austeridade';
O governo antecipou recursos da venda da conta do Estado ao Banco do Brasil (recebeu um adiantamento);
Arregaçou o FUNFIR e sacou quase R$ 1 bilhão...
Fase II
Quem está na ativa vai pagar mais, bem mais, pelo descalabro produzido pelos governos do RN. Então, ficamos assim: não ocorrerá recomposição salarial (queda do poder de compra produzida pela inflação alta), nem cumprimento dos planos de cargos e salários e ainda haverá aumento da contribuição previdenciária e o estabelecimento de um teto salarial. É a fase II do 'pacotão de maldades' de Rob II, "O otimista do agreste".
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