Lilian Lopes Ribeiro, Jair Andrade de Araújo, Débora Gaspar Feitora
Resumo
Este artigo busca analisar se o crescimento econômico no Brasil tem sido
pró-pobre em suas áreas urbanas e rurais. Nesse sentido, com base nos dados dos
censos demográficos dos anos de 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), foram construídas as curvas de
crescimento-pobreza, propostas por Son (2004). Um dos resultados da pesquisa
apontou que apenas o Centro-Sul do país tem tido um padrão de crescimento que
beneficia os mais pobres.
Em nível estadual, percebeu-se que somente dez Unidades da Federação
(UFs) apresentaram crescimento em favor dos menos favorecidos sendo que, para
quatro delas, o crescimento é do tipo trickle-down, ou seja, apesar de
contribuir para reduzir a pobreza, a renda dos ricos cresceu em uma proporção
maior que a renda dos pobres.
A desagregação da amostra permitiu observar, também, o quão baixo é o
desempenho do crescimento econômico em reduzir a pobreza, com diminuição da
desigualdade nas áreas rurais do país.
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