Durante o final de semana conversei com alguns amigos sobre assuntos interessantes: a proteção do patrimônio histórico e cultural de nossa serra e a preservação ambiental.
A conversa sobre a história e a cultura se encaminhou para uma situação que, salvo melhor juízo, não mereceu maiores atenções por parte do poder público.
Faz algum tempo que foi encontrada uma ossada durante a construção de uma casa ao lado da igreja local. O ITEP foi chamado e fez a retirada da provável ossada humana (não foi possível saber o destino do material coletado pelo órgão e nem se algum estudo minucioso foi realizado).
O que chamou à atenção de alguns foi que além da ossada foram localizados objetos similares a utensílios de barro e pedaços de tecidos de renda. O material não interessou a nenhuma autoridade municipal e se encontra com o cidadão que teve o cuidado de recolher o material.
PODERIA SER UM SÍTIO ARQUELÓGICO? É provável.
Sobre a proteção do meio ambiente a conversa foi sobre a passividade das autoridades, especialmente as locais, com a destruição dos poucos resquícios de mata nativa do município, especialmente a "mata da bica".
Meu interlocutor (nome preservado) pontuou dois aspectos: a abertura de uma 'estrada' ligando a Rua Nova a fonte da Bica e o 'abate' de animais nas proximidades dos mirantes.
A imagem acima foi capturada através do Google Earth e revela a proximidade da 'estrada' com a fonte da Bica.
Sobre o provável abate clandestino de animais nas proximidades dos mirantes estarrece a provável destinação das carnes ao consumo da população local, além de, evidentemente, resultar na degradação da área utilizada para a realização de tal prática.
Os riscos são significativos, inclusive para os supostos responsáveis por tais abates clandestinos, uma vez que o manuseio de carnes em locais inadequados coloca em risco de contaminação os responsáveis diretos e os consumidores dos produtos.
O caso remete a falta de Abatedouro Público no município.
Mais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário