quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Pró-Sertão é "Um dos maiores projetos de desenvolvimento econômico já criados no RN"?

Matéria do Portal no Ar sobre o Pró-Sertão (em preto); comento em azul:
Um dos maiores projetos de desenvolvimento econômico já criados no Rio Grande do Norte está ameaçado. 
Alguém imagina o RN se desenvolvendo a partir da implantação de facções de costura? 
Talvez o grupo empresarial que explora o trabalho de 3 mil potiguares?
Creio que nem os donos de tal empresa seriam tão cínicos em denominar tal coisa de "um dos maiores projetos de desenvolvimento..."
O Programa de Industrialização do Interior (Pró-Sertão), responsável pela geração de quase 3 mil empregos em pequenas cidades do Estado é o alvo principal de uma ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) contra a empresa Guararapes, gigante do setor têxtil que tem capitaneado o projeto desde a sua implantação em 2013. Na Justiça, o MPT pede que seja aplicada uma multa de R$ 38 milhões no grupo empresarial.
Será que o Ministério Público do Trabalho 'enxergou' os empregos gerados pela 'gigante do setor têxtil' através das facções como um mecanismo de precarização e superexploração do trabalho?
“A postura do MPT, representado pela procuradora Ileana Neiva, é claramente doutrinária, ideológica, e está ultrapassando o seu limite como órgão fiscalizador da legislação trabalhista”, disse o parlamentar, criador do Pró-Sertão durante sua passagem pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte. 
Ora bolas... Ultrapassou o limite de atuação? Então não tem que se preocupar não é? A ação será arquivada não é parlamentar criador? Certamente a Justiça não recepcionará uma ação 'doutrinária, ideológica' ou o parlamentar criador dirá que a Justiça também é 'doutrinária, ideológica'?
“A ação do MPT visa multar a Guararapes, que é uma empresa com décadas de atuação no RN, por levar emprego para dezenas de municípios que só tinham como alternativa de renda a previdência social, o Bolsa Família e os salários pagos pela Prefeitura”, disse.
Acalme-se parlamentar criador! Afinal a ação é 'doutrinária, ideológica'... O judiciário não multará sua empresa de estimação por gerar empregos no interior, correto?
De acordo com Rogério, o processo movido pelo MPT é “desastroso, contrário à economia do RN e ainda afronta a lei, porque a terceirização já foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Executivo desde março deste ano. Não é possível que, em um momento grave como o atual, de crise econômica e desemprego, o MPT atue dessa forma”.
Desde quando multar uma empresa (em caso de descumprimento da legislação) é "contrário à economia do RN"?
Nem a 'Lei da terceirização' ou qualquer outra retroage para prejudicar...
A suposta defesa dos empregos se parece muito, muito mesmo, com a defesa da gigante do setor têxtil...
Segundo o deputado, o que está ocorrendo é um “atentado contra o RN e deve ser repudiado por toda a sociedade. A ação do MPT coloca o Estado em uma situação vexatória. Vivemos em um ambiente hostil, onde se encara o empreendedor como um inimigo, como se não bastasse a alta carga tributária do nosso país, a falta total de logística, não temos ferrovias ou um porto adequado. E ainda essa postura agressiva, irracional, baseada em questões ideológicas, doutrinárias, de quem interpreta a lei de uma forma peculiar”.
Ambiente hostil? A 'Lei da terceirização' não foi suficiente? Proponha outras, como aumento da jornada de trabalho, acabar com as férias...
Alta carga tributária? Porque não propõe ao seu governo a redução? 
Não é possível nada mais vexatório do que o chilique pela simples proposição de uma ação. Acalme-se parlamentar criador, afinal se a empresa beneficiária do seu Pró-Sertão não tiver cometido qualquer irregularidade não sofrerá nenhuma sanção. Deixe de faniquito.
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