RESUMO
A mandioca foi, até a década de 1980, no Agreste Potiguar, uma planta cultivada predominantemente para a subsistência
dos trabalhadores rurais. A partir da década citada, a referida atividade começa a ser modernizada, o que ocasiona
mudanças técnicas, nas relações de trabalho e no uso do território. Assim sendo, objetivamos, no presente trabalho,
analisar as mudanças nas técnicas e nas relações de trabalho que vêm sendo implementadas com o processo de modernização
da atividade mandioqueira no Agreste Potiguar, bem como compreender a função dessa atividade no uso
atual do território do Agreste Potiguar. Para atingir tais objetivos, realizamos pesquisa bibliográfica, acerca dos conceitos
e temas que permeiam as discussões do trabalho, e pesquisa empírica, entrevistando produtores de mandioca e
proprietários de casas ou de indústrias de farinha do território em questão. Como consideração final, enfatizamos que,
no contexto de modernização, a mandioca não é mais um mero gênero de subsistência no Agreste Potiguar, mas sim
uma mercadoria que é produzida e transformada, sobretudo nas indústrias, de acordo com padrões pré-estabelecidos,
visando prover o abastecimento de mercados internos e externos.
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