terça-feira, 7 de novembro de 2017

DESINVESTIMENTOS DA PETROBRAS NO RN

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Flávio Azevedo, qualificou de “desastrosa” a ação da Petrobras de diminuir os investimentos no Rio Grande do Norte. Diante disso, o governo do Estado vai solicitar uma reunião com o presidente da estatal, Pedro Parente, para tentar reverter essa estratégia. A declaração foi dada ao jornal Tribuna do Norte desta terça (07).
“Existe, realmente, uma redução da nossa capacidade de produção, mas ela não tem essa magnitude. Essa história está mal explicada e a petrolífera tem uma responsabilidade com o estado, não apenas econômica, mas também social. E já estamos sendo impactados pelas demissões em massa”, falou o secretário.
Ao Portal no Ar, Azevedo acrescentou que o desinvestimento Petrobras está fazendo o RN é “muito grave” e é necessário um entendimento entre a empresa e o governo. “Por muitos anos a estatal só tirou do Rio Grande do Norte. Caso as coisas continuem a acontecer dessa forma, do jeito que ela quer, nós poderemos cobrar o seu passivo ambiental, que é enorme”, falou ele.
Ao longo dos últimos anos, a Petrobras tem comunicado que a quantidade menor de recursos alocados no RN são uma consequência da diminuição da capacidade de produção, ou seja, por os campos de petróleo serem considerados “maduros”. De acordo com Azevedo, o governo irá cobrar de forma “enérgica” respostas da petrolífera. Ele diz não acreditar que a diminuição da atividade de exploração do óleo seja pela perda de potencial dos campos porque eles não tiveram uma redução “do dia para a noite”.
Para a Petrobras, os desinvestimentos representam a redução das suas dívidas, garantindo a sobrevivência no médio e longo prazos.
Flávio Azevedo ainda criticou o rebaixamento da refinaria Clara Camarão para “Ativo Industrial de Guamaré”. Para ele, não há uma justificativa plausível para a mudança. Em 2017, a refinaria Clara Camarão bateu dois recordes na produção de querosene de aviação, sendo uma janeiro e outra em setembro, quando atingiu 19.841 metros cúbicos.
O processo de reestruturação das unidades operacionais foi iniciado em outubro pela Petrobras, prevendo ajustes internos nas áreas de exploração e produção, refino e gás natural. A Clara Camarão faz parte desse conjunto de mudanças. A estatal informou que não haverá demissões em função da reestruturação das áreas operacionais. “O novo modelo de gestão reduz a complexidade operacional, otimiza custos e contribui para o negócio, agregando valor e maior solidez à refinaria”, comunicou a Petrobras em nota.
PORTAL NO AR
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Ora bolas!

Quer dizer que os atuais mandatários do RN têm conhecimento de prejuízos ambientais causados pela Petrobras? E ao invés de tomarem providências, exigirem reparações, pretendem barganhar com a empresa?

Tempo estranho.

Mais um ponto:
1 - o governo atual apoiou o impeachment de Dilma Roussef, inclusive com voto favorável do próprio filho do governador.

Retiraram do poder um partido que tinha uma visão diferenciada da do grupo que comanda o país agora. O novo modelo que Robinson e demais aliados ajudaram a colocar no poder é o do arroxo fiscal, diminuição do papel do Estado, redução de investimentos, etc. 

Então, do que reclamam?

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