A região Nordeste sempre foi vista como a região da seca, do subdesenvolvimento, do homem
desamparado e de diversos outros estereótipos que consagraram a caracterização de sua
configuração humana, econômica e espacial pelas outras regiões do país.
A ausência de água é um
aspecto marcante, que além de flagelar o nordestino, é utilizada como o aporte político para
muitos representantes governamentais adotarem discursos de “solução à seca” com o objetivo de
adquirirem apoio popular. Atualmente, medidas de convivência, como cisternas de placas vêm
sendo implantadas no semiárido, tendo como mediadora a Articulação no Semiárido Brasileiro
(ASA).
O objetivo deste trabalho é apresentar a perda de importância das atividades rurais na
microrregião de Pau dos Ferros/RN, bem como, discutir as medidas emergenciais adotadas para
amenizar a escassez de água com ênfase no município de Pau dos Ferros/RN.
Foi realizado o
levantamento de dados com foco nas variáveis População e Produto Interno Bruto Agropecuário,
extraídos das bases de dados do IBGE, dos censos de 1990, 2000 e 2010, entrevistas na Secretaria
de Desenvolvimento Rural de Pau dos Ferros/RN e na Companhia de Água e Esgoto do Rio Grande
do Norte (CAERN).
Diante disso, o que se observou foi a relativa perda de participação do PIB
agropecuário na composição do PIB Municipal, redução da população rural nessa microrregião e a
continuidade das ações paliativas de combate à seca.
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