Resumo:
O objetivo deste artigo é analisar o comportamento econômico e social da região Nordeste
de meados do século XX e século XXI. A metodologia adotada procurou atender à análise das variáveis
centrais – e seus respectivos cruzamentos - adotadas por Furtado sobre o enfoque teórico do
subdesenvolvimento, através de sua apresentação na forma de tabelas e gráficos.
Utilizou-se também
como metodologia o Vw de Williamson e os intervalos quartílicos de renda para os municípios do
Nordeste. A sua evolução histórica é marcada pelo atraso econômico e social e pelas disparidades
econômicas regionais que repercutiram em desigualdades sociais regionais profundas.
É inegável que nos
últimos 50 anos esta região teve crescimento significativo, embora a questão das desigualdades intra e
interregionais permanecessem. A possibilidade de correção das desigualdades foi pensada em meados de
1950, colocando-se em prática a partir da industrialização do Nordeste.
Dos dados apresentados
observou-se que apesar da industrialização, a mesma mantém-se em atraso relativo em relação ao Sul do
país, pelo alto nível de pobreza e de desigualdade que ainda perdura quando comparado aos estados da
região Sul e Sudeste, apesar dos avanços. A industrialização foi mais um processo de abertura à
valorização do capital, aumento da concentração da renda em nível intra-regional (classes e estados) e
inter-regional.
A concentração fundiária é um elemento que ainda perdura e que, de certa forma, foi
reforçado com a modernização de alguns setores da agropecuária. Desta forma, o desenvolvimento ainda
é uma utopia.
Palavras-chave: Nordeste; desigualdade; crescimento; desenvolvimento; modernização.
Palavras-chave: Nordeste; desigualdade; crescimento; desenvolvimento; modernização.
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