Resumo
Esse ensaio objetiva contribuir com os estudos acerca das articulações entre o
comércio e a cidade, na medida em que o aparecimento de novas formas comerciais
tem um rebatimento no processo de produção do espaço urbano. O funcionamento,
as relações sociais, as mercadorias, os movimentos interno e externo, e tudo aquilo
que dá vida aos mercados, feiras e outros tipos de comércio ditos tradicionais, são
cada vez mais atrativos ao ponto de se tornarem, hoje, no diferente, que resiste em
meio ao que se tornou homogêneo, tais como as formas que abrigam o denominado
comércio moderno, a exemplo dos shopping centers. Essa dinâmica do comércio
motivou uma pesquisa em andamento, sobre o papel dos mercados, das feiras, das
mercearias, das galerias e diversos outros tipos de comércio no espaço urbano, os
quais, historicamente, incorrem em mudanças espaciais. O ponto de partida das
análises são os mercados e as feiras sobrevivendo em meio à pressão do crescimento
da metrópole, uma vez transformados em centros de lazer (culturais, gastronômicos,
turísticos, etc.). O texto privilegia a primeira parte da pesquisa, sistematizando um
levantamento de fontes bibliográficas/teóricas, especialmente aquelas relacionadas
ao desenvolvimento histórico do comércio, do desdobramento das trocas comerciais
que, aos poucos, exigem abrigos para o funcionamento permanente na cidade.
Palavras-chave: Comércio, formas comerciais, trocas, cidade, urbano
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