O objetivo geral deste trabalho consiste em analisar os processos sociais
de interação mercantil realizados em ambientes rurais por indivíduos
e famílias que trabalham, produzem e se reproduzem socialmente, atuando
em atividades agrícolas e não agrícolas.
O foco específico recai sobre a
categoria social dos agricultores familiares, que são unidades de trabalho e
produção, que em geral trabalham em um pequeno pedaço de terra, quase
sempre de propriedade privada (embora não necessariamente), por meio da
qual retiram o essencial para alimentar a própria família, mas também para
vender, comprar, intercambiar e acumular.
Do ponto de vista sociológico, os
agricultores familiares se caracterizam por uma forma social específica de
trabalho e produção que se situa em um espaço geográfico definido e que
consiste na interação de um grupo familiar, ligado por laços de parentesco,
com a terra e os outros meios de produção, do mesmo modo que com outras
unidades familiares e grupos sociais. Esta definição de agricultura familiar
se aplica a outras categorias, como camponeses e pequenos produtores, com
as quais mantêm muitas semelhanças, mas também diferenças.
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