A extrema pobreza cresceu em todo o país durante a crise, de 2014 a 2017, mas foi na região historicamente mais carente, o Nordeste, em que essa piora se deu de forma mais intensa. Estados como Bahia, Piauí e Sergipe viram dobrar ou quase dobrar o número de famílias vivendo na miséria.
Nove Estados atingiram um nível recorde no ano passado. Na média nacional, a pobreza extrema avançou de 3,2% em 2014 para 4,8% em 2017, maior patamar em pelo menos sete anos. Dos dez Estados com maior proporção de famílias vivendo em situação de miséria no país, oito ficam no Nordeste.
O Maranhão segue liderando o ranking de extrema pobreza do país. Mais abaixo aparecem Acre, Bahia, Piauí, Alagoas, Sergipe, Amazonas, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Na contramão, a Paraíba registra diminuição.
São consideradas em situação de extrema pobreza as famílias com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 85 no ano passado.
Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA)
VIA BLOG CARLOS SANTOS
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