RESUMO:
Este artigo visa analisar a trajetória da noção de desenvolvimento sob o aspecto da
relação sociedade-natureza. Essa trajetória confirma a tendência da natureza, inicialmente colocada
em uma posição marginal nos debates sobre ciência/técnica e inclusão/integração sociais,
em ocupar um papel de destaque como elemento necessário à superação da crise de desenvolvimento
e ambiental por que perpassa a sociedade contemporânea.
A associação entre estas
duas crises, inicialmente casual, tem aberto novas fronteiras teóricas e empíricas para se pensar
os rumos do desenvolvimento rural e da agricultura, já presentes no modelo endógeno/local
e no modelo competitivo/global.
Novas questões de pesquisa sugerem investigar a
forma como as redes sócio-técnicas de produção e reprodução desses modelos têm adquirido autonomia
ou têm se sobreposto como referências culturais de validação de estratégias de desenvolvimento.
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