PUBLICADO EM 08-01-2019
A passagem da Coluna Prestes pelo território potiguar, mais precisamente pelos municípios de São Miguel e Luís Gomes, deu-se no ano de 1926. Historiadores como Silva (1993), Medeiros (2012) e Femenick (2015) indicam que os integrantes do grupo realizaram a pilhagem de estabelecimentos comerciais e residências, além de atearem fogo em documentos oficiais (cartório e intendência) e promoverem a danificação de equipamentos e bens públicos.
De acordo com Silva (1993) a intenção política da Coluna Prestes era percorrer o interior do país para estimular revoltas populares contra o governo, contudo a adoção de táticas de guerrilha, quase sempre, resultavam em confrontos e atos violentos (como os saques).
De acordo com Rainer Gonçalves Sousa: No período em que atravessou várias cidades do país, [a Coluna Prestes] tentou mobilizar as populações locais a se voltarem contra a opressão política das oligarquias. No entanto, a ausência de um projeto político mais claro impossibilitou a formação de um movimento suficientemente forte para derrubar as autoridades estabelecidas.
Vale destacar que a historiadora Anita Prestes aponta outra motivação para a Coluna se embrenhar pelo interior do país: A Coluna tinha uma visão substitutiva do povo, uma visão bem militar, de que eles fariam a revolução para o bem do povo. Não havia o objetivo de mobilizar as massas do campo, nem organizá-las ou conscientizá-las. A ideia era atrair as forças militares do Governo para o interior do País para, com isso, possibilitar os levantes tenentistas nas capitais (PRESTES, 2014).
Tem-se como objetivo neste paper apresentar alguns elementos sobre o cenário existente no período da passagem da Coluna Prestes pelo território potiguar, focalizando as prováveis repercussões econômicas do evento.
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