PUBLICADO EM 16-01-2019
- O caos fisco-financeiro;
- A governabilidade;
- A tentativa de
conciliação.
A situação caótica das
finanças estaduais é reconhecida por todos: serviços públicos precários,
atrasos de pagamentos de servidores e fornecedores, despesas que não ‘cabem’
nas receitas... A cantilena é a mesma de Iberê para cá.
Ressalte-se que não estou
desconsiderando a situação. É realmente muito difícil.
Contudo, não considero
adequado é que um governo recém eleito, com amplo apoio dos segmentos populares
tenha receio em mudar a fórmula de enfrentamento das dificuldades.
Fazer o mesmo não alterará o
resultado final. Não brotará algo novo com o uso dos mesmos instrumentos.
Não é possível que o atual
governo considere a possibilidade de realizar um ‘pacto’ com o que existe de
mais reacionário na política potiguar.
Tentar ‘pactuar’ com os
conservadores imaginando que garantirá um ‘mínimo’ de governabilidade e que
assim conseguirá resultados diferentes do que já vem ocorrendo nos últimos 15
anos não é somente ingenuidade.
Antecipo o desfecho: ou a
montanha (atual governo) parirá um rato e pavimentará a estrada para uma
derrota eleitoral ou nem terminará o mandato (na primeira oportunidade em que o
atual governo perder sua verdadeira base de sustentação popular sentirá a mão
pesada que finge ser solidária).
Repito: O aparato burocrático potiguar foi capturado e serve
aos propósitos de uma elite sanguinária e é evidente que nenhum 'ajuste'
modificará o quadro.
Como não
existe ambiente para experiências mais radicais, que tal focarem na melhoria da
gestão governamental? Que tal buscarem o 'ajuste' reduzido a '$eiva' que
alimenta a estrutura?
O PT chegou ao poder no RN, mas não sobreviverá se o propósito for buscar uma aliança, pacto, ou como queiram denominar, com os setores que a maioria dos potiguares rejeitou.
A 'sereia' subiu no rochedo e começou a cantar. Fátima pulará no mar?
Ou faz diferente ou sucumbe. Simples assim.
O PT chegou ao poder no RN, mas não sobreviverá se o propósito for buscar uma aliança, pacto, ou como queiram denominar, com os setores que a maioria dos potiguares rejeitou.
A 'sereia' subiu no rochedo e começou a cantar. Fátima pulará no mar?
Ou faz diferente ou sucumbe. Simples assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário