PUBLICADO EM 20-01-2019
RESUMO
Demonstra a participação e colaboração do capital social fixo (infra-estrutura) no desenvolvimento regional, testando a hipótese de que o “gap” de desenvolvimento entre as regiões tem relação com as diferentes dotações das infra-estruturas existentes e de seus reflexos sobre os fatores de produção, e, conseqüentemente, sobre o produto regional.
Analisa as infra-estruturas que possuem uma maior interação com a atividade econômica (energia, transportes e comunicação) e são apropriadas conforme o critério de capacidade respectiva de produção.
Utiliza duas metodologias para obter o indicador final de infra-estrutura: a das médias segundo teoria desenvolvida por BIEHL (1988), e a de análise fatorial. Incorpora ambos os índices à função de produção neoclássica, para ajustar uma regressão explicativa das diferenças regionais de desenvolvimento, medida segundo o critério da renda per capita regional.
Os resultados apontam para uma elevada correlação entre o grau de desenvolvimento regional e as respectivas dotações das infra-estruturas regionais, contribuindo para esclarecer o papel das mesmas nas disparidades regionais, e sua importância na dinâmica produtiva.
Apresenta ainda, as diferentes dotações regionais em infra-estruturas, com vistas a uma melhor distribuição e um crescimento econômico mais equilibrado.
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