PUBLICADO EM 03-02-2019
O DUPLO CARÁTER DO TRABALHO REPRESENTADO NAS MERCADORIAS NO SISTEMA ECONÔMICO CAPITALISTA
A proposta da abordagem parte do estudo da essência do fenômeno em análise, o trabalho, sob seu caráter histórico-estrutural. O trabalho é incorporado à sociedade de mercado como meio de acúmulo de riquezas, e toda a estrutura social está direcionada às relações sociais criadas e recriadas sobre o sistema econômico capitalista. Trata-se, portanto, de um assunto de grande complexidade, o que dificulta os estudos e a crítica nas diferentes áreas de conhecimento.
A discussão do trabalho na sua gênese tenta, portanto, resgatar o encontro do social
com o econômico, do homem com outro homem e a natureza. O que faz o homem um ser
social dentro da sociabilidade construída historicamente. Diante da base material da vida
social e na relações sociais que envolvem essa produção; “[...] os homens entram em relações
determinadas, necessárias, independentes de sua vontade; essas relações de produção
correspondem a um grau determinado de desenvolvimento de suas forças produtivas
materiais” (Marx, 2008, p. 47).
Sendo assim, explicar a base material da reprodução da vida
humana é ir à radicalidade do fenômeno e, diante disso, extrair as suas determinações, do qual
o trabalho e os instrumentos são constituintes. Partes, portanto, do modo de (re)produção da
vida material, que condiciona a vida social, política e intelectual dos seres sociais
historicamente.
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