Resumo:
Este artigo discute as transformações do capitalismo, procurando situá-las como resultados do processo dialético das leis de movimento e reprodução. Nesse sentido, as modificações capitalistas hodiernas, associadas à reestruturação produtiva e à globalização financeira, foram introduzidas pelos representantes do capital como estratégias de retomada do controle social e da recuperação dos níveis de acumulação, abalados pela crise estrutural do capital dos anos 70.
Tais transformações, por um lado, propiciaram a retomada do controle social do capital, em virtude do processo de fragmentação da classe trabalhadora e da desvalorização da força de trabalho, e, por outro, criaram limitações à acumulação, as quais foram precariamente contornadas por intermédio da ampliação da acumulação em bases financeiras. Contudo, tal dinâmica de acumulação, centrada nas finanças, vem consubstanciando um aumento da dependência econômica e um aprofundamento do quadro social desigual, principalmente nos países periféricos.
Palavra chave: crise, saídas “internas” e “externas”, reestruturação produtiva, globalização financeira
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