segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

FRAGILIDADE FINANCEIRA DAS EMPRESAS

FRAGILIDADE FINANCEIRA DAS EMPRESAS DA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL: IMPACTOS DO CICLO DE NEGÓCIOS E DAS SUAS CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS

Resumo


O objetivo deste artigo é analisar as associações entre a fragilidade financeira das firmas da região Noroeste do Rio Grande do Sul com suas características individuais e com o ciclo de negócios. 

A tipologia das estruturas financeiras Ponzi e Hedge de Minsky representaram a ocorrência ou não de atrasos no sistema financeiro pelos agentes. Foram evidenciados impactos do ciclo de negócios e das características individuais sobre a fragilidade financeira das empresas. Aumentaram as chances de estar em uma situação Ponzi em sendo as empresas de maior porte, dos setores de transporte, alimentação e educação. 

Salienta-se que a taxa de juros Selic, a preferência pela liquidez e o índice de distribuição espacial de agências bancárias associam-se com a probabilidade de inadimplência. São evidências empíricas que complementam a contribuição teórica dos autores pós-keynesianos que abordam instabilidade financeira e o espaço regional, tão relevantes para o entendimento dos ciclos econômicos e as crises.

Palavras-chave


Bancos. Crédito. Inadimplência. Pós-Keynesianos. Regressão Logística

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